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Líder do governo sobre troca na Saúde: “Precisamos de um recomeço”

Senador Fernando Bezerra disse que a substituição do general Eduardo Pazuello pode melhorar a interlocução com governadores e prefeitos

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Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)
1 de 1 Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) - Foto: Reprodução

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse nesta terça-feira (16/3) que a substituição do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pode contribuir para a construção de um ambiente de diálogo e melhorar a interlocução do governo federal com os chefes dos Executivos estaduais e municipais.

“Nenhuma crítica pessoal ao ministro Pazuello, mas precisamos de um recomeço no enfrentamento da pandemia”, escreveu Bezerra no Twitter.

Na segunda-feira (15/3), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) bateu o martelo e escolheu o médico cardiologista Marcelo Queiroga para ser o novo ministro da Saúde. A nomeação ainda não foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), o que deve ocorrer nos próximos dias.

O general Pazuello deixa o cargo após ter sofrido forte pressão política nas últimas semanas, diante do agravamento da pandemia de Covid-19 no país e da lentidão da vacinação e da compra de imunizantes pelo governo federal.

Segundo Bezerra, o novo ministro “dará uma nova orientação no enfrentamento da pandemia, agindo com rapidez e energia para fazer os contratos de aquisição de vacinas”.

Ainda de acordo com o líder do governo, a troca no Ministério da Saúde atende a uma das preocupações que motivaram o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado.

O pedido de abertura da CPI, encabeçado por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), recebeu assinatura de 30 senadores, mas o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a quem caberia determinar a abertura do colegiado, não decidiu sobre a questão.

Lockdown

O novo ministro afirmou que o lockdown só deve ser aplicado em “situações extremas” e “não pode ser política de governo”. Na mesma linha, Fernando Bezerra disse defender que medidas duras de distanciamento sejam adotadas em algumas cidades, para frear a transmissão do vírus e desafogar o serviço público de saúde.

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