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Grupo de petistas ressuscita debate sobre comando do MEC

Com possível perda da Saúde na reforma ministerial, deputados defendem que sigla precisa recuperar espaço no governo

atualizado

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Elza Fiúza/Agência Brasil
Renato Janine Ribeiro
1 de 1 Renato Janine Ribeiro - Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Em meio à reforma ministerial, um grupo de petistas tem aproveitado para ressuscitar o debate sobre o comando do Ministério da Educação (MEC).

Há, em geral, um descontentamento com a perda da pasta no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, desde a ida do MEC para as mãos do cearense Cid Gomes (Pros-CE). O sentimento não melhorou com o anúncio da indicação, em março, do professor de Filosofia sem vinculação partidária Renato Janine Ribeiro. Ele entrou no governo na cota pessoal da presidente.

“Nós precisamos cada vez mais ter força da política (do PT) dentro dos ministérios. Por isso acho que era preciso a bancada do partido fazer uma discussão séria com a presidente Dilma, indicar um nome para ser ministro da Educação”, disse o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), em vídeo, ao Metrópoles.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) é um dos petistas que compartilham a opinião. “É necessária, nesta reformulação geral dos ministérios, um novo remanejamento de forças. Eu acho que o PT tem de colocar sua marca em algum lugar e o MEC é, sem dúvida, um ministério muito importante.”

Em março, antes da nomeação do sucessor de Cid Gomes, 14 deputados e senadores do PT assinaram uma carta entregue à presidente, defendendo que a titularidade do MEC retornasse ao partido. Na época, o secretário Municipal de Educação de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), também era cotado para o posto.

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