Governo gastou R$ 100 mil com diárias para conhecer spray em Israel

Valores são referentes apenas às diárias e hospedagem da comitiva brasileira. Dados foram repassados ao deputado Ivan Valente, via LAI

Thayná Schuquel
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A visita da comitiva do governo de Jair Bolsonaro a Israel, em março, para fazer tratativas sobre o spray nasal contra o coronavírus, custou aos cofres públicos ao menos R$ 100 mil. Os valores foram destinados às hospedagens, diárias e salas de apoio. A informação foi repassada ao deputado Ivan Valente (PSol-SP), via Lei de Acesso a Informação (LAI).

À época, a equipe era comandada pelo então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A delegação brasileira queria fazer negociações do produto anti-Covid, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu como “milagroso”.

O relatório informa que, no montante de R$ 100 mil, não estão inclusas as despesas referentes ao trajeto, que foi realizado pelos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

Além disso, não estão inclusos os gastos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ), que participaram da comitiva.

Do valor total, R$ 5,6 mil foram pagos ao ex-ministro Ernesto Araújo, referentes a 2,5 diárias.

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