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Filho de Maguito Vilela libera entrada de populares no velório em Goiânia

O filho mais novo de Maguito, Miguel, agradeceu às pessoas: “Vieram por gratidão a tudo que meu pai fez. É justo autorizar a entrada”, disse

atualizado

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André Costa/Especial para o Metrópoles
Velório de Maguito aberto a populares
1 de 1 Velório de Maguito aberto a populares - Foto: André Costa/Especial para o Metrópoles

Goiânia (GO) – O caixão já estava fechado, parte da família e dos políticos presentes no velório de Maguito Vilela, em Goiânia, já tinha deixado o local, quando populares que estavam do lado de fora do cercado montado para realizar a despedida no modelo drive-thru começaram a gritar: “Libera, libera”. Eles queriam se aproximar do caixão para se despedirem do prefeito eleito, mais uma vítima da Covid-19.

O filho mais novo de Maguito, Miguel, foi até o local e conversou com as pessoas, na tentativa de agilizar a entrada. “Eles vieram por gratidão a tudo que meu pai fez. É justo autorizar a entrada”, disse.

Veja imagens do velório:

Organizaram uma fila, o caixão foi reaberto e as pessoas puderam se aproximar. Alguns seguravam bandeiras e estavam com adesivos da campanha eleitoral do ano passado no peito, vencida por Maguito.

O corpo de Maguito Vilela será levado de avião para Jataí, no sudoeste goiano, onde ocorrerá um velório durante a madrugada. Ele será enterrado nesta quinta-feira (13/1), às 9h.

Tirar do papel

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), que era vice na chapa de Maguito e que agora assume a função de gestor da cidade, deixou o local dizendo que o objetivo no momento é tirar do papel e colocar em prática o que o parceiro idealizou.

Ele lamentou a morte de Maguito dizendo que é uma enorme perda para a política goiana. “Ele deixou um legado a todos os amigos, no meu caso, principalmente. Será uma honra tirar do papel o sonho de Goiânia que ele idealizou”, disse.

Cruz, que e pastor da Igreja Universal, foi vereador da cidade por dois mandatos. Os maiores desafios agora, segundo ele, são relacionados à saúde e à educação do município. Do ponto de vista de gestão, ele diz que pretende manter a união e o trabalho conjunto com o secretariado que foi escolhido por Maguito.

Maguito faleceu na madrugada desta quarta-feira (13/1), aos 71 anos, em São Paulo, onde estava internado no Hospital Albert Einstein há mais de 80 dias, por causa de complicações da Covid-19. Ele chegou a apresentar melhora em dezembro, mas na semana passada foi diagnosticado com uma nova infecção no pulmão.

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