Doria proíbe Réveillon em bares, hotéis e restaurantes em São Paulo

Recomendação é para celebrações familiares menores, e inclui o uso de máscaras por participantes e distanciamento uns dos outros

Thayná Schuquel
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O governo de São Paulo, João Doria (PSDB), por meio do Centro de Contingência do coronavírus, recomendou que as celebrações familiares de fim de ano não reúnam mais do que 10 pessoas e evitem a presença de idosos. Além disso, foram proibidas festas de Réveillon em estabelecimentos fechados, como bares, hotéis e restaurantes. A informação é da Folha de S. Paulo.

Segundo José Medina, médico coordenador do centro, essa orientação é para festas familiares, que devem incluir o uso de máscaras por participantes e distanciamento uns dos outros. “Esse número [de 10 pessoas] é usado por vários países, mas se for possível evitar, é melhor.”

Celebrações em estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes, hotéis e salões de festas estão vetadas pelo decreto de calamidade pública, o Código Sanitário e a fase amarela do Plano São Paulo, segundo o governo do estado.

No último dia 30 de novembro, quando o estado foi reclassificado para a fase amarela do plano, o governador João Doria (PSDB), declarou que, se necessário, usaria medidas legais para impedir festas em locais públicos e particulares.

Em reunião nesta semana com prefeitos do estado, Doria determinou que festas e atividades de fim de ano que causem aglomerações sejam canceladas.

“Não teremos festas de Réveillon promovidas pelo poder público nem a corrida de São Silvestre, por exemplo, mas não podemos mandar dentro da casa das pessoas. Por isso, pedimos bom senso”, diz Medina.

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