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Dois ministros anunciam que vão deixar o governo Temer

Roberto Freire (PPS), da Cultura e Bruno Araújo (PSDB), da Cidades, sairão dos cargos

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense  – Brasília – DF 16/12/2016
1 de 1 O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense – Brasília – DF 16/12/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Após as denúncias de que o presidente da República, Michel Temer, autorizou a compra do silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, o governo começou a sofrer baixas na composição. Primeiro, foi o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), que pediu o desligamento do ministério. Logo depois, segundo a GloboNews, o ministro da Cultura, Roberto Freire, ambos do PPS, anunciaram que iriam entregar os cargos. Mais cedo, as informações eram de que Raul Julgmann, da Defesa, também deixaria o cargo. No entanto, pouco tempo depois, ele negou.

O ministro do PPS, Roberto Freire, esperou apenas o pronunciamento de Michel Temer para sair do governo. O partido tem uma bancada de nove deputados e um senador. Pela manhã, os parlamentares da legenda defenderam a renúncia do presidente.

Já o PSDB, partido de Bruno Araújo, defende ainda que outros três ministros filiados entreguem imediatamente os cargos assim que seja divulgado o áudio gravado pelo empresário Joesley. O posicionamento do partido foi comunicado pelo líder da sigla na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), e pelos deputados Nilson Leitão (MT) e Carlos Sampaio (SP).

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