Cotada para programa de imunizações não foi liberada por SP, diz Queiroga

Quase um mês sem chefia, o Programa Nacional de Imunizações continua sem titular nos próximos dias, mas ministro minimiza prejuízos

Otávio Augusto ,
Rebeca Borges
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Prestes a completar um mês sem chefia, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), responsável por todas as campanhas de vacinação do país, continuará, pelo menos momentaneamente, sem um titular. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a servidora cotada para a vaga não foi liberada pelo governo de São Paulo.

“Nós havíamos localizado a doutora Ana Karolina [Ana Karolina Barreto Berselli Marinho, especialista em alergias e imunopatologia, mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo], que é uma funcionária pública do estado de São Paulo. Lamentavelmente, não foi cedida pelo estado”, reclamou nesta quinta-feira (5/8).

O governo de São Paulo e o Ministério da Saúde têm vivido embates devido ao número de doses da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Antes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) rivalizavam politicamente.

Apesar da derrocada na nomeação, Queiroga tentou passar um estado de normalidade no funcionamento das atividades. “O PNI tem coordenação. Tem um nome, a substituta está [atuando normalmente]. Não influencia na vacinação”, minimizou.

Segundo o ministro, outros nomes estão em avaliação, mas não fez nenhum detalhamento. “Continuamos trabalhando normalmente”, frisou.

Queiroga emendou: “A doutora Rosana [Rosana Leite de Melo como Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19], com a Secretaria de Vigilância em Saúde, o secretário Rodrigo Cruz [Rodrigo Otávio da Cruz, secretário-executivo da pasta], e mesmo, quando é necessário, intervenho. O resultado está aí, não precisa nem falar. Não é uma coordenadora A, B ou C que vai fazer o processo andar mais ou menos”.

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