Coronavírus: Câmara proíbe exportação de produtos médicos

Deputados rejeitaram as mudanças feitas no Senado. Texto vai à sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro

Gabriela Vinhal
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O plenário da Câmara dos Deputados manteve nesta terça-feira (31/03) a proibição de exportação de quaisquer produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à pandemia de coronavírus no Brasil.

A medida tem validade até 31 de dezembro, prazo de calamidade pública decretada pelo governo federal e aprovada pelo Congresso Nacional. O texto vai à sanção presidencial.

Parlamentares rejeitaram o substitutivo do relator, o deputado Pedro Westphalen (PP-RS), favorável à emenda do Senado ao Projeto de Lei 668/20.

O destaque remetia ao Ministério da Saúde a definição de quais produtos teriam restrição ou proibição de exportação dentre as categorias de saneantes, produtos para a saúde, medicamentos e imunobiológicos.

O texto mantido pela Câmara veda a exportação dos seguintes produtos:

  • equipamentos de proteção individual de uso na área de saúde, como luva látex, luva nitrílica, avental impermeável, óculos de proteção, gorro, máscaras cirúrgicas e protetor facial;
  • ventilador pulmonar mecânico e circuitos;
  • camas hospitalares; e
  • monitores multiparâmetro.

Segundo o texto, ato do Poder Executivo poderá incluir itens, mas também excluir outros por “razões fundamentais, desde que não prejudique a população brasileira.

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