Coronavírus: Bolsonaro cita outras epidemias e fala em histeria

Presidente afirmou que situação é grave, mas não chega ao ponto de "comoção nacional"

Fernando Caixeta ,
Mayara da Paz
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer, em coletiva convocada por ele na tarde desta quinta-feira (18/3), que a circulação do novo coronavírus no Brasil não chega ao ponto de “histeria”. Em tom mais ameno ao que vinha adotando, Bolsonaro afirmou ser “grave, preocupante, mas não chega ao ponto da histeria e da comoção nacional”.

De acordo com o presidente, esse sentimento de “histeria” passou a ocorrer depois do dia 15 de março. “A minha obrigação como chefe de Estado é se antecipar a problemas, levar verdade a população, mas que essa verdade não ultrapasse o limite do pânico”.

Bolsonaro mencionou epidemias anteriores, como a de H1N1 — popularmente conhecida como gripe suína, também de origem asiática — e alegou não ter havido a mesma repercussão. “Já tivemos problemas mais graves no passado e não teve essa comoção nacional”, completou.

O momento agora, conforme o chefe do Executivo, é de união e de reflexão para buscar soluções: “Esse sempre foi meu pensamento e meu papel como chefe de Estado: levar paz e tranquilidade a todos com as consequências que estão por se aproximar”.

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