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Com feriado de São João, Ramos articula quórum para a próxima semana

O presidente da comissão vai ligar para líderes e coordenadores de bancada para garantir que o feriado não atrase o cronograma do colegiado

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Deputado Marcelo Ramos, presidente da comissão especial da reforma da Previdência
1 de 1 Deputado Marcelo Ramos, presidente da comissão especial da reforma da Previdência - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para encerrar o período de discussão do mérito do parecer da reforma da Previdência até o início da próxima semana, o presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PL-AM), afirmou que ele mesmo vai ligar para as lideranças e coordenadores de bancada da Comissão Especial para pedir quórum na sessão de terça-feira (25/06/2019).

Isso porque, devido ao feriado de São João, no próximo dia 24 de junho, as sessões do Congresso Nacional devem ficar vazias, pois parlamentares do Nordeste vão aos estados participar das celebrações. “Eu mesmo vou ligar para os deputados para fazer esse apelo”, disse ao Metrópoles.

Ao todo, 154 deputados se inscreveram para discursar na comissão. No primeiro dia de debate, 50 deles falaram. Nesta quarta-feira (19/06/2019), a previsão de Ramos é que a sessão seja mais curta, por causa do feriado de Corpus Christi, e apenas 30 congressistas discursem. Faltariam 74 deputados.

O objetivo de Marcelo é fazer com que todos os parlamentares previstos para discursar na comissão falem para dar celeridade aos trabalhos do colegiado. “Se tiver 70 deputados para falar, eles vão falar. Só vou encerrar a sessão quando todos discursarem”, pontuou. Não haverá também tolerância para deputados que forem chamados e não estiverem presentes na comissão.

Votação na semana que vem
O presidente, contudo, não quis cravar uma data para a votação, mas governistas afirmam que há uma força-tarefa para começar já na quarta (26/06/2019).

A ideia é que o relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), leia o voto complementar e comece a apreciação da matéria. Se aprovada, a proposta de emenda à Constituição nº 6 vai para análise do plenário geral da Câmara.

Para dar uma resposta ao mercado, o governo pressiona para que essa votação ocorra ainda no primeiro semestre, mais precisamente na primeira semana de julho.

Em dois turnos, o projeto deve ter ao menos 308 votos dos 513 deputados da Casa. Depois disso, segue para discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e depois para a análise de senadores em plenário.

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