Com Decotelli, 11 dos 23 ministros são militares: 47,8% da Esplanada

Se considerado o general Eduardo Pazuello, interino da Saúde, número de militares bate em quase a metade do primeiro escalão

Bruna Aidar
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Com a nomeação, nesta quinta-feira (25/06), de Carlos Decotelli para o Ministério da Educação, chega a 11 o número de militares na equipe de auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ou 47,8% das 23 pastas hoje na Esplanada. A conta considera o general Eduardo Pazuello, que comanda interinamente a Saúde desde a saída de Nelson Teich do cargo.

Completam a lista os ministros da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; das Minas e Energia, Bento Albuquerque; da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; da Casa Civil, Walter Braga Netto; da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; de Governo, Luiz Eduardo Ramos; da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira (major da reserva da Polícia Militar do DF); do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário.

O novo ministro da Educação é oficial da reserva da Marinha e foi professor e coordenador do jogo de OMPS na EGN- Escola de Guerra Naval, no Centro de Jogos de Guerra. Na gestão Bolsonaro, ele já havia presidido o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre fevereiro e agosto do ano passado.

Decotelli também é o primeiro ministro negro de Bolsonaro e substitui Abraham Weintraub, que deixou o cargo na semana passada após se envolver em uma série de polêmicas com o Supremo Tribunal Federal (STF).

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