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CCJ da Câmara termina sessão entre gritos de “genocida” e “vagabundo”

Presidente do colegiado, a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) conduziu parte dos debates sem máscara

atualizado

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TV Câmara/Reprodução
CCJ
1 de 1 CCJ - Foto: TV Câmara/Reprodução

Em uma sessão tumultuada, a Comissão de Comissão de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados terminou, nesta quarta-feira (17/3), com troca de ofensas entre bolsonaristas e petista. Conduzindo parte da sessão sem máscara, a presidente do colegiado, Bia Kicis (PSL-DF), encerrou a sessão entre gritos de “genocida” e “vagabundo”.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) reclamou da postura da presidente do colegiado, que não teria dado espaço para alguns membros se manifestarem. O petista, então, passou a se referir ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “genocida”.

“Esse presidente é um genocida. Porque todos os atos que ele cometeu foram atos de matar pessoas”, afirmou Teixeira. “Tem vacina e ele não comprou, tem máscaras e ele não adotou. Todos recomendavam que não houvesse aglomeração, ele promoveu. Quem o defende comunga dos seus atos e palavras. Ele [Bolsonaro] tem que ser julgado”, acrescentou.

O deputado bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ) interrompeu o petista. “Se ele é genocida, você é um vagabundo”, disse. Outra apoiadora do mandatário do país, a parlamentar Alê Silva (PSL-MG) endossou a fala do colega e gritou que Teixeira era um “vagabundo”. Logo, os microfones foram cortados e a sessão, encerrada.

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A sessão da CCJ desta quarta-feira analisava um recurso do deputado federal Emerson Miguel Petriv, conhecido como Boca Aberta (Pros-PR), que foi suspenso por seis meses pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.

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