metropoles.com

Brasileiro detido é expulso da Venezuela e retorna a Miami

Voluntário de ONG de causas humanitárias, Jonatan Diniz foi acusado de conspirar contra o governo de Nicolas Maduro e passou 10 dias preso

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução / Facebook
x74022799.jpg.pagespeed.ic.vxXct_qryW
1 de 1 x74022799.jpg.pagespeed.ic.vxXct_qryW - Foto: Reprodução / Facebook

O brasileiro Jonatan Moisés Diniz, de 31 anos, foi expulso da Venezuela, no sábado (6/1), após quase dez dias detido em Caracas. Apesar da liberação, o governo de Maduro não divulgou os motivos da detenção do rapaz. A informação oficial é que ele teria embarcado hoje em um voo para Miami, onde vive atualmente. No Twitter, o chanceler do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, confirmou a liberação do jovem.

Muito emocionada, a mãe do rapaz, Renata Diniz, contou ter sido informada pelo Itamaraty que o filho havia sido solto. Ela afirmou não ter informações sobre o estado de saúde de Jonatan e nem quando conseguirá falar com ele. Apenas disse que depois de chegar em Miami, o jovem visitará o Brasil.

Antichavismo
Jonatan estava detido desde o fim do ano passado na sede central do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), em Caracas. Ele foi acusado por Diosdado Cabello, membro da Assembleia Nacional Constituinte e personagem de peso dentro do chavismo, de promover atividades contra o governo venezuelano.

O brasileiro mora nos Estados Unidos e viajou para a Venezuela com o objetivo de fazer trabalhos de caridade. O Itamaraty demorou mais de uma semana para descobrir a localização do rapaz, que ficou detido em um lugar considerado como prisão de máxima segurança.

Aliados de Maduro garantem que o brasileiro integrava o grupo “Warriors of Angels” (Guerreiros dos anjos, em português) e teria, inclusive, publicado em redes sociais imagens de protestos contra o governo venezuelano. A família do rapaz nega.

Compartilhar notícia