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Bolsonaro volta a criticar Noruega: “Continuam matando baleia por lá?”

De forma irônica, presidente deu a entender que país europeu não tem propriedade para criticar o Brasil na questão ambiental

atualizado

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Bolsonaro e apoiadores
1 de 1 Bolsonaro e apoiadores - Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a Noruega ao perguntar, de forma irônica, se o país não é “aquele que mata baleias”. A declaração foi feita nesta segunda-feira (22/11), no Palácio da Alvorada, em resposta a um apoiador que disse que morava no país nórdico.

“A Noruega bate tanto na gente na questão ambiental. Vocês continuam matando baleia por lá?”, perguntou o chefe do Executivo federal, aos risos.

Não é a primeira vez que Bolsonaro critica o país europeu. Em 2019, em reação à suspensão de repasses da Noruega ao Fundo Amazônia, ele fez uma declaração semelhante.

“A Noruega não é aquela que mata baleia lá em cima, no Pólo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a oferecer para nós”, disse o presidente, na ocasião.

Eleições

Na conversa com simpatizantes, o presidente foi questionado por um apoiador como serão as eleições de 2022. Nem o simpatizante, nem Bolsonaro falaram em filiação partidária, mas o presidente respondeu: “Eu vou decidir em março”.

O presidente está sem partido há dois anos, desde que deixou o PSL, em 2019. No início deste mês, ele havia batido o martelo e decidido que iria se filiar ao Partido Liberal (PL), de Valdemar Costa Neto.

A cerimônia que formalizaria a filiação estava marcada para esta segunda-feira (22/11), mas foi cancelada. O motivo foi o incômodo do presidente da República com possíveis alianças estaduais do PL em 2022. Entre elas, em São Paulo, onde a sigla planejava estar ao lado de Rodrigo Garcia (PSDB), candidato de João Doria ao governo.

Na semana passada, dirigentes do PL se reuniram e deram “carta branca” a Valdemar Costa Neto para facilitar a filiação de Bolsonaro.

De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, eles confiam que um consenso será atingido de forma rápida e que ocorrerão conversas diárias entre o chefe da sigla e o presidente até a filiação. A previsão é que, se tudo correr bem, a filiação deve ocorrer até o fim do ano.

Resolução em “até três semanas”

Na semana passada, durante agenda em Dubai, nos Emirados Árabes, Bolsonaro comentou o impasse sobre a filiação, mas disse que pretendia resolver a situação em no máximo três semanas.

“Eu espero, em pouquíssimas semanas, duas, três, no máximo, casar ou desfazer o noivado. Mas eu acho que tem tudo para a gente casar e ser feliz”, disse o presidente.

“O que acontece: alguns estados que, para mim, em uma possível eleição, se eu vier candidato, são vitais, como São Paulo. Ele tem um compromisso em São Paulo com candidatos que vão apoiar o atual governador [João Doria], se ele tiver o espaço lá no partido dele”, explicou.

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