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Bolsonaro vai à Esplanada: “Manifestação pacífica pela liberdade”

Em meio a uma nova crise entre os Poderes, presidente esteve em manifestação na Esplanada, neste dia 1º de maio

atualizado

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Hugo Barreto/ Metrópoles
Manifestação na Esplanada em apoio a Bolsonaro
1 de 1 Manifestação na Esplanada em apoio a Bolsonaro - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

Sem subir no carro de som para discursar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou brevemente por um ato na Esplanada dos Ministérios neste domingo (1º/5). Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o mandatário saudou os apoiadores que participam das manifestações promovidas em todo o país.

“Quero cumprimentar o pessoal que está aqui na manifestação pacífica em defesa da Constituição, da democracia e da liberdade. Então, parabéns a todos de Brasília e aos manifestantes de todo o Brasil, que hoje estarão nas ruas. Estamos juntos, o Brasil é nosso. Deus, pátria e família”, declarou o chefe do Executivo federal.

Veja o momento em que o presidente chega ao protesto:

Prestigiaram o ato os ministros-generais Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Os ex-secretários Jorge Seif (Pesca) e Mario Frias (Cultura), o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) e o filho “04” Jair Renan, também foram vistos na manifestação.

Bolsonaro era esperado em uma motociata realizada na capital federal, mas acabou não participando do passeio, que foi ocorreu sem ele. Existe a expectativa de que o mandatário compareça às manifestações em São Paulo ainda hoje, possivelmente por videochamada.

Enquanto isso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é esperado na Praça Charles Muller, em frente ao Pacaembu, em São Paulo, no ato organizado pelas centrais sindicais em alusão ao Dia do Trabalhador.

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No sábado (30/4), ao convocar seus apoiadores para os atos em diversas capitais do país, Bolsonaro afirmou que esses eventos não visavam protestar, mas enviar recados e demonstrar união em torno do projeto representado pelo governo federal.

“Amanhã não será dia de protestos. Será dia de união do nosso povo para um futuro cada vez melhor para todos nós”, pontuou o mandatário.

A data em que se celebra o Dia do Trabalhador tradicionalmente conta com expressivos protestos de movimentos da esquerda. Neste ano, porém, lideranças bolsonaristas também convocaram atos para demonstrar apoio ao presidente.

Crise entre os Poderes

O ato ocorre em meio a uma nova crise entre os Poderes, após o presidente da República conceder graça (perdão) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques à Corte e à democracia.

Na sexta-feira (29/4), em aceno de moderação no tom, Bolsonaro disse não querer “peitar” o Supremo. O titular do Palácio do Planalto reconheceu que o deputado falou “coisas absurdas”, mas que não justificam a pena aplicada. Na visão dele, houve um “excesso” na dosimetria da pena, e o perdão ao parlamentar buscou “corrigir essa injustiça”.

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