1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro, primeira dama Michelle Bolsonaro e ministros acompanham a cerimônia Cerimônia de Cumprimento aos Oficiais-Generais promovidos no Palácio do Planalto 9
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quarta-feira (10/8), que as pessoas têm mais do que o dever, mas “o direito de aperfeiçoar as instituições e desconfiar”, em clara referência aos questionamentos lançados ao processo eleitoral brasileiro.
“O jogo de poder é bruto. Fazem tudo para que o seu status quo não seja alterado. O Brasil não é diferente. Nós temos mais que o dever, o direito de aperfeiçoar as instituições, de desconfiar, debater”, afirmou.
Segundo Bolsonaro, ninguém tme o direito de falar que manda em uma democracia. “Nós queremos transparência, queremos a verdade, queremos terminar umas eleições sem quaisquer desconfianças, seja qual for o lado. Queremos o bem do nosso Brasil, continuarmos sendo livres”, continuou.
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Desde eleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem travado grandes embates com a Justiça Eleitoral. Ele é, juntamente com aliados, uma das principais vozes no questionamento do processo brasileiro
Felipe Menezes/Metrópoles
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A troca de farpas preocupa. Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro
Igo Estrela/Metrópoles
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A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente
Reprodução
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“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral
Reprodução/Youtube
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Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, portaria da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral para a instauração de um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Além disso, pediram ainda que o incluíssem em outro inquérito, o das fake news
Igo Estrela/Metrópoles
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Bolsonaro, por sua vez, criticou o inquérito e ameaçou o STF. “O meu jogo é dentro das quatro linhas, mas se sair das quatro linhas, sou obrigado a sair das quatro linhas. O Moraes, ele investiga, ele pune e ele prende. Se eu perder as eleições vou recorrer ao próprio TSE? Não tem cabimento”, afirmou em entrevista ao canal da Jovem Pan
Igo Estrela/Metrópoles
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Após a declaração de Bolsonaro, Alexandre de Moraes postou no twitter que “ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o STF de exercer sua missão constitucional de defesa e manutenção da democracia e do Estado de direito”
Daniel Ferreira/Metrópoles
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Jair Bolsonaro reclamou da retirada de veículos blindados
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Como consequência da ação, o TSE enviou ao STF uma notícia-crime contra o presidente
Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
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Recentemente, o conflito entre Jair e o TSE ganhou novos capítulos. Isso porque Bolsonaro passou a estimular um clima de disputa entre o TSE e as Forças Armadas
Cleber Caetano/Presidência da República
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Durante lives semanais, o chefe do Executivo federal acusou o TSE de “carimbar como confidenciais” sugestões dos militares para aprimorar a segurança das urnas eletrônicas e voltou a colocar em dúvida a segurança do sistema de contagem dos votos
Igo Estrela/Metrópoles
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A declaração veio durante discurso no Encontro Nacional do Agro, em Brasília (DF), organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em outro momento do evento, Bolsonaro disse que “três ou quatro” se acham “deuses” e que o povo não pode ser cordeiro de ninguém
“Sou o chefe da nação e eu não vou chegar a 23 ou 24 e falar: O que eu não fiz lá atrás para o Brasil chegar a essa situação? Que isso custe a minha vida. Nós somos a maioria, nós somos pessoas de bem, nós, de verdade, trabalhamos. Vamos perder para narrativas? Para três ou quatro aí que assumiram cargos e se acham deuses?”, questionou ele. “Nós não somos cordeiros, não queremos ser lobos também, mas jamais seremos cordeiros de dois ou três.”
O evento carregou nas tintas eleitorais e defendeu diversas propostas do presidente e candidato à reeleição, algumas sem relação direta com o agronegócio, como a revisão do conteúdo dos livros didáticos escolares.
Estavam presentes o candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Netto, o presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade, e os ministros Marcos Montes (Agricultura), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI), além do almirante Flávio Rocha, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.
Entre os parlamentares, estavam a ex-ministra da Agricultura e deputada federal Tereza Cristina (PP-MS), o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sergio Souza (MDB-PR), e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).