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Bolsonaro: “Temos direito de aperfeiçoar as instituições, desconfiar”

Em referência a questionamentos lançados sobre o processo eleitoral brasileiro, presidente disse que algumas autoridades se acham “deuses

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Igo Estrela/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro, primeira dama Michelle Bolsonaro e ministros acompanham a cerimônia Cerimônia de Cumprimento aos Oficiais-Generais promovidos no Palácio do Planalto 9
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro, primeira dama Michelle Bolsonaro e ministros acompanham a cerimônia Cerimônia de Cumprimento aos Oficiais-Generais promovidos no Palácio do Planalto 9 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quarta-feira (10/8), que as pessoas têm mais do que o dever, mas “o direito de aperfeiçoar as instituições e desconfiar”, em clara referência aos questionamentos lançados ao processo eleitoral brasileiro.

“O jogo de poder é bruto. Fazem tudo para que o seu status quo não seja alterado. O Brasil não é diferente. Nós temos mais que o dever, o direito de aperfeiçoar as instituições, de desconfiar, debater”, afirmou.

Segundo Bolsonaro, ninguém tme o direito de falar que manda em uma democracia. “Nós queremos transparência, queremos a verdade, queremos terminar umas eleições sem quaisquer desconfianças, seja qual for o lado. Queremos o bem do nosso Brasil, continuarmos sendo livres”, continuou.

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A declaração veio durante discurso no Encontro Nacional do Agro, em Brasília (DF), organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em outro momento do evento, Bolsonaro disse que “três ou quatro” se acham “deuses” e que o povo não pode ser cordeiro de ninguém

“Sou o chefe da nação e eu não vou chegar a 23 ou 24 e falar: O que eu não fiz lá atrás para o Brasil chegar a essa situação? Que isso custe a minha vida. Nós somos a maioria, nós somos pessoas de bem, nós, de verdade, trabalhamos. Vamos perder para narrativas? Para três ou quatro aí que assumiram cargos e se acham deuses?”, questionou ele. “Nós não somos cordeiros, não queremos ser lobos também, mas jamais seremos cordeiros de dois ou três.”

O evento carregou nas tintas eleitorais e defendeu diversas propostas do presidente e candidato à reeleição, algumas sem relação direta com o agronegócio, como a revisão do conteúdo dos livros didáticos escolares.

Estavam presentes o candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Netto, o presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade, e os ministros Marcos Montes (Agricultura), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI), além do almirante Flávio Rocha, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.

Entre os parlamentares, estavam a ex-ministra da Agricultura e deputada federal Tereza Cristina (PP-MS), o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sergio Souza (MDB-PR), e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

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