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Bolsonaro “prevê” deflação no Brasil após queda no preço da gasolina

Nesta quinta-feira (28/7), Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,15 no preço da gasolina vendida às distribuidoras do país

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe, nesta segunda-feira (11:07), a presidente da Hungria Katalin Novák, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto
1 de 1 O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe, nesta segunda-feira (11:07), a presidente da Hungria Katalin Novák, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) aposta que a economia brasileira terá deflação nos próximos meses com a redução no preço da gasolina, anunciada pela Petrobras nesta quinta-feira (28/7). A deflação é o oposto da inflação e é resultado da redução nos preços dos produtos.

A petroleira informou que a redução será de 3,88% no preço da gasolina vendida às distribuidoras. O valor médio do litro do combustível passará de R$ 3,86 para R$ 3,71 – uma diminuição de R$ 0,15.

“O preço da gasolina já está abaixo da média mundial. Isso influencia, obviamente, ter deflação – inflação negativa – nesse mês de julho e em agosto também. […] Hoje foi anunciada mais uma redução do preço da gasolina nas refinarias. Na semana passada foi anunciado menos 20 centavos. Essa semana menos 15 centavos. Então, no prazo de uma semana, a gasolina baixou na refinaria 35 centavos”, disse o titular do Palácio do Planalto em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira (28/7).

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a prévia da inflação oficial de julho é de 0,13%, conforme registrou o IPCA-15. A maior contribuição para a desaceleração do índice de julho na comparação com junho partiu da deflação dos grupos de Transporte e Habitação, que variaram, respectivamente -1,08% e -0,78%.

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Redução no preço da gasolina

A Petrobras é responsável por uma parcela do valor do combustível (nesse caso, R$ 2,70), mas há outros fatores: ICMS, impostos federais (que estão zerados), o custo do etanol e da revenda e distribuição.

A redução, segundo a Petrobras, “acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da estatal, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Após uma série de altas, esta é a segunda redução sobre o valor médio da gasolina anunciada pela Petrobras em menos de duas semanas. O preço do combustível já havia diminuído R$ 0,20 no último dia 20.

Com a proximidade das eleições, a Petrobras tem sido pressionada para reduzir os preços dos combustíveis.

Aprovada nessa quarta-feira (27/7) pelo Conselho de Administração da Petrobras, a Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno incorpora uma camada de supervisão da execução das políticas de preço, a partir do reporte trimestral da diretoria executiva.

Assim, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal atuarão junto à diretoria executiva para decidir os valores dos combustíveis.

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