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Bolsonaro nega farpas com Valdemar, mas não aceita apoio do PL a Doria

Segundo o presidente, ele não conversou com o cacique da sigla por telefone, mas admitiu ter trocado breves mensagens

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro Policia Federal
1 de 1 Bolsonaro Policia Federal - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Enviada especial aos Emirados Árabes – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na noite desta segunda (15/11, horário local), que espera resolver, no máximo em três semanas, se vai se “casar ou desfazer o noivado” com o Partido Liberal (PL).

“Eu espero que, em pouquíssimas semanas, duas, três, no máximo, casar ou desfazer o noivado. Mas eu acho que tem tudo para a gente casar e ser feliz”, disse o presidente a jornalistas na Expo Dubai 2020.

Segundo Bolsonaro, ele não conversou com o cacique da sigla por telefone, mas admitiu ter trocado breves mensagens. “Eu não sei como divulgaram uma matéria que eu teria trocado ofensas com o Valdemar da Costa Neto. Eu nem conversei com o Valdemar por telefone. Uma rápida troca por zap. Já estava negociando”, confirmou.

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“O que acontece: alguns estados que, para mim, em uma possível eleição, se eu vier candidato, são vitais, como São Paulo. Ele tem um compromisso em São Paulo com candidatos que vão apoiar o atual governador [João Doria], se ele tiver o espaço lá no partido dele”, explica.

Na ocasião, o chefe do Executivo federal citou o nome do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, como carta para garantir São Paulo. “Falei para algumas pessoas que estava 99% acertado e faltava São Paulo. Por exemplo: conversei com Tarcísio, em primeira mão para vocês. Ele aceita discutir uma possível candidatura dele ao governo de São Paulo. Eu tenho um sentimento: se ele vier candidato, tem tudo para levar”, aponta.

Bolsonaro não descarta, mas não garante a filiação. “Valdemar é uma pessoa de palavra, ele falou que está buscando uma negociação. Não conseguiu ainda a garantia de outro lado que ele possa desfazer o que fez no passado, então resolvemos simplesmente adiar”, finaliza.

O titular do Palácio do Planalto voltou a falar em “afinamento”.

“Não adianta a gente começar um casamento com coisas pendentes, e temos um patrimônio muito grande. Falei, mandei mensagem para o Valdemar da Costa Neto. Temos bandeiras. Nós dois devemos estar afinados. Muita coisa está em jogo. As eleições não se resumem apenas a presidente”, defende.

Segundo o mandatário, se ele acertar com um partido, “uns 30” que do estão no Partido Social Liberal (PSL) vão migrar para a sigla escolhida. Há a expectativa de que cerca de 90 parlamentares apoiem o governo.

 

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