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Bolsonaro começa a receber cotados para o MEC após saída de Weintraub

Ex-ministro deixou o Brasil no fim de semana e partiu para os Estados Unidos. Ele foi indicado a cargo no Banco Mundial

atualizado

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Renato Feder chegou a ser convidado a substituir Decotelli, aceitou, depois recusou o cargo
1 de 1 Renato Feder chegou a ser convidado a substituir Decotelli, aceitou, depois recusou o cargo - Foto: Reprodução/Facebook

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começa a receber cotados para assumir o posto deixado por Abraham Wientraub na chefia do Ministério da Educação. Nesta terça-feira (22/6), o secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, vem a Brasília para se encontrar com o chefe do Executivo no Palácio do Planalto.

O Metrópoles apurou que Feder já discutiu o assunto com o governador do estado, Ratinho Júnior (PSD), e ele seria um dos padrinhos da indicação do secretário para o ministério do governo Bolsonaro. A aposta de Ratinho ao intermediar a indicação de Feder é tentar garantir ao estado do Paraná algumas das políticas educacionais do MEC, como a implantação das escolas cívico-miliares, uma das bandeiras do secretário.

O governo busca um sucessor para Weintraub, que será o terceiro ministro da Educação de Jair Bolsonaro – antes dele Ricardo Vélez Rodriguez ocupou o posto. Abraham Weintraub foi exonerado após recorrentes desgastes com os outros Poderes e a criação de uma crise diplomática com a China, o que vinha rendendo demonstrações públicas de insatisfação por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e membros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Weintraub era um dos nomes mais fortes da chamada ala ideológica do governo, composta majoritariamente por seguidores da doutrina do guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho.

Feder não compartilha do mesmo perfil de Weintraub. O secretário já foi CEO de uma gigante nacional do ramo de tecnologia, e tem formação em economia e administração.

Viagem para os EUA

O ex-ministro deixou o país após centralizar forte tensão entre o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o STF.

Weintraub chegou aos Estados Unidos como ministro e se apresentou como tal. Pouco mais de duas horas depois, o Diário Oficial da União (DOU) oficializava a perda do cargo.

Apesar de ter chegado ao país comandado por Donald Trump como ministro de Estado, o governo brasileiro não comunicou ao consulado em Miami sobre a ida Weintraub. A prática é praxe na diplomacia. O ex-ministro usou passaporte diplomático e visto especial.

Após a demissão, ele foi indicado pelo presidente para o Banco Mundial (Bird). Segundo a instituição, Weintraub será diretor somente até o próximo dia 31 de outubro. Weintraub cumprirá o restante do atual mandato de Fábio Kanczuk, que deixou o cargo em 2019 para ser diretor de Política Econômica do Banco Central (BC).

Nesta segunda, Weintraub postou em seu Twitter uma fotografia seguida de uma mensagem na qual agradecia às “dezenas de pessoas” que o ajudaram a sair do Brasil e ingressar nos Estados Unidos.

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