Bolsonaro associa facada à ressurreição em live com religiosos

Durante videochamada de Páscoa, o presidente da República celebrou dois "milagres": o de ter sobrevivido à facada e o de ter sido eleito

Gabriela Vinhal
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), comparou neste domingo (12/04) de Páscoa o episódio em que levou uma facada em 2018 à ressurreição de Jesus. O chefe do Executivo classificou como “milagre” ter sobrevivido ao acidente e ter ganhado as eleições. Chegou a chorar.

“Hoje foi um dia muito especial. Eu queria falar uma coisa, já que hoje se fala em ressurreição. Eu não morri, mas estive no limite da morte”, disse durante videoconferência com líderes religiosos. 

A transmissão ao vivo durou pouco mais de duas horas. Bolsonaro acompanhou todos os minutos do evento, fez anotações dos discursos dos convidados, e falou no fim do encontro. Ele agradeceu as orações da população, criticou a imprensa e falou sobre a corrida à Presidência.

“Outro milagre aconteceu. Vejo alguns na minha frente que já foram políticos. Eles sabem como é a política do Brasil. O perfil para chegar à Presidência não era o meu, nada tinha para chegar, sequer tinha partido até março de 2018”, completou.

Santa Paulina
Mais cedo, o chefe do Executivo recebeu o deputado Peninha Mendonça (MDB-SC) e foi presenteado com uma imagem de Santa Paulina, religiosa que nasceu na Itália e morreu em São Paulo.

De acordo com o parlamentar, a visita foi para desejar uma feliz Páscoa ao presidente. Como gesto “caridário”, ele levou a imagem da santa que representa o estado catarinense.

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