Bolsonaro afirma que decidiu desmobilizar invasão na embaixada
Grupo de apoiadores do autoproclamado presidente venezuelano Juan Guaió forçou a entrada na missão diplomática nessa quarta-feira
atualizado
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Em transmissão ao vivo pela rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, na noite desta quinta-feira (14/11/2019), que o governo decidiu retirar apoiadores de Juan Guaidó que invadiram a Embaixada da Venezuela no Brasil nessa quarta-feira (13/11/2019).
Apesar de o governo brasileiro reconhecer o autoproclamado presidente da Venezuela, Guaidó, em detrimento do regime de Nicolás Maduro, a embaixadora indicada pelo interino, Maria Teresa Belandria, não atua na embaixada sediada em Brasília. Depois da confusão, pelo menos três pessoas foram detidas.
“Esse grupo aí adentrou a Embaixada da Venezuela e nós tomamos a decisão de fazer com que esse grupo se retirasse de lá. Tomamos a decisão. Houve confusão no início. Deputados do PSol e do PT foram lá tumultuar o clima. Mas conseguimos, à tarde, fazer esse pessoal sair e foi tudo resolvido”, afirmou Bolsonaro.
Nota do GSI
No início dessa quarta, depois que a embaixadora Maria Teresa Belandria disse que os funcionários abriram as portas da embaixada voluntariamente, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República divulgou uma nota tratando o episódio como invasão.
O desconforto diplomático foi pior porque a invasão ocorreu no primeiro dia da 11ª cúpula do Brics, da qual participaram os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jianping. Ambos apoiam o governo de Nicolás Maduro.