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Após cobrança de investidores, governo suspende queimadas na Amazônia

Vice-presidente participou de videoconferência com investidores de vários países na manhã desta quinta-feira

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Vice Presidente, General Mourão
1 de 1 Vice Presidente, General Mourão - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) participou de videoconferência na manhã desta quinta-feira (9/7) com investidores internacionais, entre os quais representantes de empresas do Reino Unido, Suécia, Noruega, Holanda e Japão.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que também participou do encontro, há um estudo pronto para suspender queimadas legais na Amazônia e no Pantanal.

“No ano passado foi editado pelo presidente da República um decreto suspendendo as autorizações para uso de fogo por 60 dias, e neste ano o presidente determinou que se fizesse um estudo para viabilidade, que já está pronto, da suspensão do uso do fogo por 120 dias em todos os biomas: Amazônia e Pantanal sem exceção, nos demais biomas com as exceções previstas em lei. Esse decreto deve estar pronto para a assinatura do presidente da República na próxima semana.”, disse Salles, que teve o seu afastamento solicitado pelo MPF por improbidade administrativa.

O vice admitiu que o Brasil agiu com atraso da reação do governo com relação ao desmatamento, mas disse que está agindo corretamente em relação às queimadas na região amazônica.

O país fechou o mês de junho com o maior número de focos de queimadas na Amazônia dos últimos 13 anos. São dados oficiais, do próprio governo federal. Foram registrados 2.248 focos de calor neste último mês, um volume que não era atingido desde 2007 e que representa um aumento de 19,57% em relação ao registrado em junho de 2019, quando 1.880 focos foram detectados.

“A maioria dos casos nessa época do ano acontece em Roraima, que está praticamente no hemisfério norte. Os incêndios que estão acontecendo lá não são na floresta, mas no lavrado, uma região semelhante ao Cerrado”.

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Mourão atualmente preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal e foi cobrado a agir por empresários que querem mudanças na política ambiental com receio de haver uma paralisação na destinação de recursos ao país. O vice-presidente recebeu uma carta assinada por várias companhias cobrando ações de combate ao desmatamento.

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