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Após quase 4 meses como interino, Pazuello tomará posse 4ª feira na Saúde

General Eduardo Pazuello assumiu cargo após saída do ex-ministro Nelson Teich do governo. Ele foi o interino mais longevo da história

atualizado

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Alan Santos/PR
Eduardo Pazuello, novo secretário-executivo do Ministério da Saúde
1 de 1 Eduardo Pazuello, novo secretário-executivo do Ministério da Saúde - Foto: Alan Santos/PR

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, será efetivado no cargo na próxima quarta-feira (14/9). A cerimônia de posse será no Palácio do Planalto e está marcada para as 17h.

Pazuello assumiu o comando da Saúde em 15 de maio, após a demissão do ex-ministro Nelson Teich, do qual era secretário-executivo. Apesar disso, sua nomeação como ministro interino da pasta foi oficializada apenas 20 dias depois, em 3 de junho, quando passou a ser o responsável por adotar as medidas federais no combate à pandemia do coronavírus.

De acordo com um levantamento feito pelo Metrópoles, o general da ativa é o ministro interino mais longevo da história do Ministério da Saúde.

Os convites para a cerimônia de posse de Pazuello começaram a ser entregues para as autoridades nesta segunda-feira (14/9).

Histórico

Pazuello nasceu no Rio de Janeiro e formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras, em 1984, como oficial de intendência. A instituição é a mesma onde o presidente Jair Bolsonaro também se formou.

No Exército, ele comandou o 20° Batalhão Logístico Paraquedista e foi diretor do Depósito Central de Munição, ambos no Rio de Janeiro.

Em 2014, foi promovido a general de Brigada e, em 2018, a general de Divisão. Antes de ir para o ministério, exercia o comando da 12ª Região Militar, em Manaus.

Como oficial general, foi coordenador logístico das Tropas do Exército Brasileiro empregadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Ministros da Saúde de Bolsonaro

Com a posse marcada, Eduardo Pazuello se tornará o terceiro ministro efetivo da Saúde do atual governo.

O presidente Jair Bolsonaro iniciou o mandato ao lado do médico Luiz Henrique Mandetta, que permaneceu no cargo de ministro por 1 ano e 4 meses. A exoneração do ex-ministro ocorreu em 16 de abril, ainda no início da crise do coronavírus.

Bolsonaro e Mandetta discordavam sobre a forma de lidar com o combate à pandemia. O ex-ministro apoiava medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos, constantemente atacadas por Bolsonaro.

Mandetta também se negou a endossar o uso geral de cloroquina como remédio para a Covid-19, alegando que a ciência não tem indícios suficientes da eficácia do composto defendido por Bolsonaro.

Para o lugar do ex-ministro, Bolsonaro escolheu o oncologista Nelson Teich, que permaneceu no cargo durante 28 dias.

No período em que comandou a pasta, Teich manteve o posicionamento adotado por Mandetta, em defesa do isolamento social e contrário ao uso da hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19.

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