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“Amigo de momentos difíceis”, diz Bolsonaro a vice Hamilton Mourão

Presidente participou da celebração dos 130 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro ao lado do general

atualizado

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mourão e Bolsonaro
1 de 1 Mourão e Bolsonaro - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) participou, na manhã desta segunda-feira (06/05/2019), da celebração dos 130 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Após uma série de críticas disparadas pelo filho Carlos Bolsonaro (PSC) ao vice Hamilton Mourão, o chefe do Executivo afirmou que o companheiro de chapa é um “amigo de todas as horas”.

Ao discursar, Bolsonaro defendeu a criação de colégios militares em todas as capitais brasileiras e reforçou a ideia de construir um na área do Campo de Marte, em São Paulo, atualmente usado como aeroporto de aviões e jatos particulares e executivos. O local é de responsabilidade da União e do governo de São Paulo, que prometeu um parque em 2017, ainda na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB).

Em um vídeo nas redes sociais, Bolsonaro já tinha citado a ideia de transformar o aeroporto em colégio militar. Segundo ele, caso a ideia prospere, o local se tornaria o maior colégio militar do país.

Um projeto da prefeitura da capital paulista prevê outro destino para a área, que seria transformada em parque. O governador João Doria (PSDB), então prefeito, oficializou um acordo com o governo federal para criar o Parque Campo de Marte. O local abrigaria pistas de corrida e ciclovias, além de trilhas. Há mais de 60 anos, o terreno é alvo de disputa entre União e prefeitura. Já como governador, em janeiro deste ano, Doria voltou a dizer que fecharia o aeroporto e discutiria o assunto com Bolsonaro.

Mourão
O breve discurso de Bolsonaro também citou Mourão. O presidente quase se atrapalhou ao citar o companheiro de chapa ao se referir a ele pela patente. Ao chamá-lo de general, Bolsonaro soou como se o tivesse chamado de “João”. Bolsonaro afirmou que, ao lado de Mourão, tem a missão de mudar o Brasil.

Enquanto isso, do lado de fora, cerca de 300 estudantes protestavam contra o corte no recursos das instituições federais. Na semana passada, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou a diminuição no repasse de dinheiro a universidades.

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