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Tabata defende contratação de namorado na campanha: “Confio nele”

A pdtista foi acusada de usar R$ 23 mil do fundo partidário para contratar parceiro colombiano. Ela não provou os serviços prestados por ele

atualizado

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Tabata Amaral
1 de 1 Tabata Amaral - Foto: Reprodução/ Facebook

A deputada federal Tabata Amaral (PDT) manifestou-se pela primeira vez após a revelação de que ela contratou seu namorado, o colombiano Daniel Martínez, durante campanha eleitoral de 2018 com verba do fundo eleitoral. Pelas redes sociais, a parlamentar, que está suspensa de seu partido, defendeu a participação do parceiro ao dizer que ele negou diferentes empregos para auxiliar a campanha. Além disso, ela disse que Daniel foi responsável pelas pesquisas realizadas na época, além de ter elaborado propostas nas áreas de educação e moradia.

“Ele fez pesquisas, conversou com especialistas de educação e pobreza e teve um papel muito importante na construção de um documento de dezenas de páginas com minha visão e propostas para diversas áreas, de educação a moradia. Foi ele também quem levantou todos os dados que me guiaram em cada fala, debate e evento”, afirmou sem, no entanto, demonstrar as pesquisas realizadas por ele. 

A deputada explicou, em contrapartida, que um dos motivos da contratação de Daniel foi a “confiança” no companheiro.  “Quem já fez campanha saindo do zero sabe que é muito difícil encontrar pessoas que queiram interromper suas carreiras por meses por algo tão pouco palpável e possível, e comigo não foi diferente”, argumentou.

No último sábado (20/07/2019), a revista Veja publicou reportagem revelando que a deputada usou R$ 23 mil do fundo partidário para contratar o namorado. Ambos se conheceram em Harvard, universidade norte-americana. Ele teria recebido a quantia para prestar serviços de análise estratégica e atendimento a eleitores durante 50 dias. Os resultados do seu trabalho não foram demonstrados. Pesa também sobre ele o fato de não ser fluente em português e, ainda assim, ter sido o responsável pelo “atendimento a eleitores”.

De acordo com a assessoria de imprensa, Tabata Amaral cumpriu as leis eleitorais na contratação de seus serviços e pessoas. “Todas as informações são públicas e estão no portal do TSE”, informou a assessora, por meio de nota.

Confira a o post da deputada:

Daniel disse não a diversas oportunidades de emprego e postergou projetos profissionais, por vários meses, para poder trabalhar na minha campanha. Quem já fez campanha saindo do zero sabe que é muito difícil encontrar pessoas que queiram interromper suas carreiras por meses por algo tão pouco palpável e possível, e comigo não foi diferente. Quando decidi me candidatar, no início, pude contar com menos de 10 pessoas, e o Daniel foi uma delas. Ele fez pesquisas, conversou com especialistas de educação e pobreza e teve um papel muito importante na construção de um documento de dezenas de páginas com minha visão e propostas para diversas áreas, de educação a moradia. Foi ele também quem levantou todos os dados que me guiaram em cada fala, debate e evento. Ele gerou e alimentou com estratégias um banco de contatos de voluntários de campanha que alcançou um grande número de pessoas. Também desenhou um banco de dados com critérios para escolha dos bairros e locais que seriam prioritários na campanha de rua, além de ser responsável pela equipe que cuidava da mobilização de voluntários. Além de todos os documentos que ele gerou, são centenas de voluntários que ele coordenou e que até hoje têm seu número pessoal. Reafirmo minha gratidão ao Daniel e a toda a equipe que esteve ao meu lado durante a campanha, que abriram mão de muitas coisas por acreditarem em um sonho coletivo e que sabem o quanto foi difícil e suada a nossa eleição, resultado de uma construção feita a muitas mãos. Foram mais de 400 pessoas diferentes doando para a minha campanha e milhares de voluntários, muitos dos quais eu nunca conheci. Minha campanha foi construída na raça com muito esforço e ajuda, e tenho muito orgulho de tudo o que construímos.

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