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“Solução para o crime não pode ser abrir portas da prisão”, diz Moro

Ministro da Justiça defende endurecimento no combate ao crime violento e sustenta que a solução não pode ser a impunidade

atualizado

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Sergio Moro
1 de 1 Sergio Moro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu o endurecimento no combate ao crime violento. Em conta oficial no Twitter, ele escreveu que “a solução não pode ser a impunidade de quem viola a lei, mata, rouba propriedade privada ou desvia dinheiro público”.

Ele voltou a defender enfaticamente o projeto anticrime e a persistência no ataque às organizações criminosas. “Não se pode ser leniente com crimes violentos, crime organizado ou com corrupção. Esse é o espírito do projeto de lei anticrime.”

Moro rechaçou com veemência os críticos do projeto, que defendem um sistema carcerário menos rígido. Ele fez uma comparação sobre gastos do Tesouro com presos e criminosos em liberdade.

“Ouço muito que prender custa caro. Que o preso custa muito para o estado. É verdade, mas quanto custa um criminoso perigoso solto?”, questionou. E recomenda: “A solução para o crime não pode ser abrir as portas da prisão em um sistema já leniente. O raciocínio não fecha.”

Moro destacou que lideranças de organizações criminosas armadas começam a cumprir pena em presídios federais de segurança máxima. O ministro ressaltou que “um dos objetos do projeto anticrime é retirar de circulação, com o devido processo, o criminoso perigoso”.

“Criminosos habituais, reincidentes e condenados por crimes graves como corrupção ou roubo com arma de fogo começarão a cumprir pena em regime fechado.” O ministro classifica as sugestões como “medidas simples e eficazes contra o crime”.

“Enfrentar a criminalidade demanda políticas variadas, como sociais e urbanísticas. Restaurar, por exemplo, vizinhanças degradadas tem relevância. Mas tirar o criminoso perigoso de circulação é também importante”, apontou.

O ministro prega que “condenado por crime hediondo com morte tem que cumprir pelo menos três quintos da pena em regime fechado antes de pleitear regime menos rigoroso e só se for constatado que está apto a voltar ao convívio social”. Ele também defendeu as “saidinhas” para condenados por crimes hediondos.

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