metropoles.com

Sócio de ex-acionista da Camargo Corrêa diz que levou dólares a Lula

Davincci não sabe quanto tinha na mala, mas lembra que entregou o dinheiro, em fevereiro de 2012, a William Steinmeyer

atualizado

Compartilhar notícia

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
lula
1 de 1 lula - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Davincci Lourenço de Almeida, uma das pessoas mais próximas da cúpula da empreitera Camargo Côrrea, concedeu, pela primeira vez, um entrevista em que conta que era o encarregado da empresa para missões especiais. Em uma delas, segundo o ex-sócio de Fernando de Arruda Botelho, acionista da companhia, afirma que levou “uma mala de dólares para Lula”.

Na entrevista, concedida à revista Istoé, Davincci não sabe quanto tinha na mala, mas lembra que entregou o dinheiro, em fevereiro de 2012, a William Steinmeyer, um funcionário da Morro Vermelho Táxi Aéreo, em Congonhas, a quem coube levar o dinheiro ao ex-presidente. “O dinheiro estava dentro de um saco, na mala. Deixei o saco com o dinheiro, mas a mala está comigo até hoje”, disse Davincci.

Ainda segundo Davincci, Lula foi buscar a encomenda dias depois acompanhado por um segurança. Na ocasião, funcionários e diretores da empresa posaram para selfies com o ex-presidente. “Lula ficou de ajudar fechar um contrato com a Petrobras. Um negócio de R$ 100 milhões”, disse Davincci de Almeida.

Reprodução

De acordo com a publicação, Davincci e o ex-sócio da Camargo Côrrea Fernando de Arruda Botelho tinham uma grande sintonia. Foi Botelho quem lhe disse que a mala que carregava teria como destino final o ex-presidente Lula: “A ordem do Fernando Botelho era entregar para o presidente. Ele chamava de presidente, embora fosse ex”.

Além do ex-presidente, Davincci disse que levava várias malas forradas de dinheiro a funcionários da Petrobras. Os pagamentos, segundo ele, tiveram a chancela de Rosana Camargo de Arruda Botelho, herdeira do grupo Camargo Corrêa. “O Fernando me dizia que a ‘baixinha’, como ele chamava Rosana Camargo, sabia de tudo”, disse Davincci.

A matéria completa está na página da Istoé.

Compartilhar notícia