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Segundo Meirelles, “país está cansado da briga ideológica de extremos”

O emedebista afirmou ainda que não formou alianças na disputa eleitoral para manter uma gestão independente

atualizado

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Henrique Meirelles
1 de 1 Henrique Meirelles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles participou de uma sabatina sobre suas propostas para a área da saúde durante o 28º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais, em Brasília, nesta quarta-feira (15/8). Ele estava acompanhado do seu candidato a vice, Germano Rigotto. Segundo Meirelles, nenhum dos outros candidatos aceitou o convite para o evento.

Em indireta aos adversários, criticou discursos extremistas. “O Brasil está cansado da briga ideológica de extremos que querem se destruir e arriscam destruir o Brasil junto com eles”, declarou.

O emedebista justificou não ter formado alianças na disputa eleitoral para manter uma gestão independente e por não querer “dever favores para ninguém”. Não mencionou, no entanto, sua dificuldade para conseguir apoio devido aos baixos índices de popularidade nas pesquisas de intenção de voto.

“Vamos fazer governo independente e técnico como o povo quer”, disse. “Uma das razões pelas quais o nosso projeto, a nossa candidatura não formou uma coalizão de partidos é exatamente porque queremos manter a independência”, acrescentou.

Em sua fala, Meirelles destacou que pretende adotar escolha técnica para a pasta da saúde e que priorizará pessoas com “compromisso de ficar durante todo o governo” na função. Ele citou o caso do ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros, que deixou o mandato antes do término para entrar na disputa eleitoral, mas ressaltou que pelo menos os cargos de segundo e terceiro escalão foram preservados e isso “já é um avanço”.

Governo Lula
O presidenciável destacou ainda sua atuação no comando do Banco Central, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo afirmou, Meirelles manteve os diretores indicados durante o governo anterior para garantir a continuidade da gestão, o que teria rendido críticas por parte do PT. A continuidade nos cargos, disse, será compromisso de sua gestão.

Para melhorar a área da saúde, afirmou que acabará com o desemprego, o que, em sua avaliação, fará as pessoas cuidar, de fato, da própria saúde. “Vamos organizar a casa, cuidar da saúde. O que eu quero para a saúde e para o país é retomar a confiança”, declarou. O candidato mencionou, ainda, intenção de investir em saneamento básico para “começar com a prevenção”.

Além disso, reafirmou que, se eleito, criará um cartão de saúde para cada brasileiro – o documento conterá todo o histórico médico do paciente desde a infância –, além de informatizar o sistema.

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