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Saiba como foi a sabatina aos presidenciáveis realizada pela Veja

Fernando Haddad cancelou sua participação. Jair Bolsonaro responderia às perguntas por videoconferência, mas sua equipe médica vetou

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Nelson Jr./Ascom/TSE
Urna eletrônicaFoto:Nelson Jr./Ascom/TSE
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A revista Veja realizou nesta quarta-feira (19/9), em São Paulo, a quarta edição do fórum “Amarelas ao Vivo”, como é conhecida a “versão de palco” das entrevistas das Páginas Amarelas da revista, com as presenças de candidatos à Presidência da República.

As conversas foram feitas com os candidatos João Amoêdo (Partido Novo), Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB). Fernando Haddad (PT) foi convidado, mas cancelou a participação. Jair Bolsonaro (PSL) iria participar por videoconferência, mas a equipe médica que o acompanha não deu autorização – o presidenciável permanece internado no hospital paulista Albert Einstein, onde se recupera do atentado sofrido no dia 6.

Marina Silva
Disse que faria um plebiscito sobre a descriminalização do aborto e vetaria a legalização da prática, caso ela fosse aprovada pelo Congresso. “Se o Congresso decidir, eu vetaria. Se for um plebiscito, acho que é uma decisão soberana da sociedade”, afirmou a ex-ministra. “Que 513 deputados não substituam 200 milhões de brasileiros, nem 81 senadores. O presidente não convoca plebiscito, nem muda leis do Congresso. Agora, se por decisão soberana no plebiscito a sociedade decidir que é isso, estamos em uma democracia em um Estado laico”.

Henrique Meirelles
Criticou Ciro Gomes (PDT) por prometer retirar 63 milhões de brasileiros do SPC e disse que isso poderia ter um efeito negativo para o país.“Ele citou o refinanciamento de dívidas das empresas, mas tem um erro enorme nisso. Houve, sim, o refinanciamento de dívidas com o Fisco, em que foi possível antecipar arrecadações de impostos que nunca aconteceriam. De repente, o governo declara que haverá um calote nacional. Milhares, e talvez milhões de pequenos comerciantes, podem quebrar. O problema dessas pessoas vai ser resolvido com emprego para que ninguém precise entrar no SPC. A partir daí você pode renegociar as dívidas”.

Geraldo Alckmin
Classificou as possíveis eleições de Bolsonaro e Haddad como “equívoco”, “salto no escuro” e “escuridão”. “Nós vamos mostrar os dois equívocos que o Brasil pode trilhar: um que é a escuridão, o PT, que nós já conhecemos e não podemos errar de novo. A responsável pelos 13 milhões de desempregados é a Dilma. Aliás, quem escolheu o Temer foi o PT. Do outro lado, você tem um salto no escuro, inimaginável, alguém que passou 28 anos na Câmara votando sempre pelo corporativismo, votando com o PT. É o mesmo DNA. Claro que vai dar problema se um dos dois for eleito”.

Alvaro Dias
Culpou o atual sistema político e o que considera ser uma contradição das pesquisas eleitorais para explicar seu baixo desempenho nas pesquisas de opinião, que não o colocam com 4% das intenções de voto. “Estamos participando da campanha mais injusta, desonesta e antidemocrática de todos os tempos em função de uma legislação que foi arquitetada no Congresso Nacional para limitar a renovação politica. Introduziu-se uma imoralidade, que é o fundo eleitoral, e fez-se uma distribuição ao sabor de conveniências”.

João Amoêdo
Disse que  ataque sofrido por Bolsonaro atrapalhou a sua campanha. Ambos disputam o mesmo eleitorado, mais identificado com a direita. “Houve por parte dos eleitores uma polarização, o que eu acho muito ruim. Eu não sei quais são as propostas dos dois principais candidatos. A ideia de se antecipar o segundo turno para o primeiro é muito ruim. Até porque propostas como a do Novo é mostrar que é interessante trazer outras pessoas para o debate e sair dessa tradição de votar no menos pior. É negativo como um todo”. (Com informações da revista Veja)

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