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Reunião do PSL fica só na Previdência e não formaliza apoio a Moro

Apesar de não discutir moção pública ao ex-juiz, líder diz que partido é “100% Moro”. Ele também atacou o jornalista que divulgou dados

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CCJ da Câmara abre sessão que para votar relatório da reforma da Previdência.  Felipe Francischini (PSL-PR), Relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), Dep. Maria do Rosário e Dep. Bia Kicis.
1 de 1 CCJ da Câmara abre sessão que para votar relatório da reforma da Previdência. Felipe Francischini (PSL-PR), Relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), Dep. Maria do Rosário e Dep. Bia Kicis. - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em reunião na sede do partido nesta terça-feira (11/06/2019), o PSL, ao qual é filiado o presidente Jair Bolsonaro, evitou discutir a aprovação de uma moção de apoio ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, envolvido em suspeitas de má conduta como magistrado, após a divulgação de conversas com suas com o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

A reunião serviu apenas para que o partido definisse uma campanha institucional em favor da Previdência. A proposta de um apoio formal da legenda ao ministro, que seria apresentada pelo líder do partido no Senado, Major Olímpio, ficou para um próximo encontro.

“Não apresentei a proposta. A reunião serviu para que a gente acertasse a campanha do partido em favor da Previdência e combinamos de tratar do assunto Moro e outras questões internas em uma próxima reunião que ainda será marcada”, informou o senador, após o encontro.

Ataques a Greenwald
O líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse que apesar de não haver uma moção de apoio formalizada, o partido “está 100% com Moro”. “Ele tem uma conduta irrepreensível. Estão querendo inverter, tentando fazer do mocinho um bandido. Os bandidos estão do lado de lá. Estão no PT. Isso é um grande equívoco. Isso é covardia. Isso não existe”, enfatizou o deputado após a reunião.

“Covarde e bandido, é o namorado do deputado, que comanda o blog, atacar o nosso ministro”, disse o líder do PSL, referindo-se ao site The Intercept Brasil, comandado pelo jornalista Glenn Greenwald, que é casado com o deputado David Miranda (PSol-RJ).

Delegado Waldir ainda argumentou que o ministro deixou uma carreira de sucesso para se colocar como ministro do governo Bolsonaro sem ter nenhuma vantagem. “Que vantagem financeira tem um juiz em abandonar um salário de juiz para receber um salário de ministro? Uma indicação ao Supremo é só uma expectativa, não é nada concreto. Ele abandonou 20 anos de magistratura. Comandou a maior operação de combate à corrupção”, elogiou.

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