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Renan mostrou “bandeira de paz” ao governo, diz Major Olímpio

Candidato do PSL à presidência do Senado reconhece que emedebista pode ser ‘impulsionador’ de pautas governistas, mas se mantém na disputa

atualizado

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Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados
1 de 1 - Foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados

Articulando seu quinto mandato como presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou nesta semana disposição de defender pautas governistas e conversar com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Para o também presidenciável da Casa, Major Olímpio (PSL-SP), o concorrente ergueu uma “bandeira de paz” com o novo governo federal. Contudo, o militar da reserva e amigo pessoal de Bolsonaro destacou nesta sexta-feira (11/1) que não vai retirar sua candidatura ao comando da Câmara Alta do Parlamento brasileiro. A declaração foi dada ao jornal O Globo.

“Ele [Renan Calheiros] usou toda a esperança para dizer que, se eleito, não será obstáculo às mudanças que o Brasil precisa e que poderá ser, sim, um impulsionador. Sinalizou com uma bandeira de paz”, disse Olímpio.

Com base em conversas com senadores, a reportagem ressalta que, após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que o Senado pode manter o voto secreto na eleição à presidência da Casa, a tendência é que haja uma aglutinação de candidaturas menores para se opor a Renan Calheiros. Potenciais candidatos são Tasso Jereissati (PSDB-CE), Alvaro Dias (Pode-PR), Espiridião Amin (PP-SC), Major Olímpio e Davi Alcolumbre (DEM-AP), segundo o jornal carioca.

“A decisão do Supremo não é nenhuma surpresa. É evidente que, com o voto aberto, a fragmentação seria maior, porque muitos trabalhariam para chegar ao segundo turno. A tendência agora é a aglutinação, só não se sabe ainda quem vai aglutinar quem”, destacou ao veículo o senador Esperidião Amin.

Para Major Olímpio, Renan é “o candidato mais forte” no momento e essa tendência foi reforçada com a decisão que mantém a possibilidade de voto secreto, mas isso não o deixa pessimista. O peesselista também aposta em uma redução no número de candidaturas nos dias anteriores à votação.

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