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Relator falta sessão e adia, de novo, votação de processo contra Bessa

Deputado federal da bancada do DF é acusado de agredir subsecretário do Governo do Distrito Federal. Ele nega as acusações

atualizado

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deputado laerte bessa
1 de 1 deputado laerte bessa - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A discussão e a votação do processo disciplinar contra o deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) no Conselho de Ética da Câmara acabaram adiados mais uma vez nesta terça-feira (16/10). A decisão foi tomada após o relator do caso, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), não comparecer à sessão do colegiado.

O presidente do conselho, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), chegou a suspender a sessão para aguardar a chegada de Rocha. A interrupção das discussões durou cerca de 40 minutos. De acordo com Nascimento, a assessoria informou ao colegiado que o deputado maranhense registrou presença na Câmara, mas que, no momento da sessão, estava fora da Casa.

O processo contra Bessa se arrasta no Conselho de Ética há quatro meses. O caso foi instaurado em julho, um mês após o PSB entrar com a representação contra o parlamentar. O partido acusa Bessa de desferir um soco no subsecretário de Articulação do Governo do Distrito Federal Edvaldo Dias da Silva.

Em 23 de maio, durante sessão de uma comissão que discutia a destinação de recursos do Fundo Constitucional do DF, Bessa teria agredido Silva, logo após o subsecretário defender um documento que ia de encontro a uma emenda apoiada pelo deputado.

De acordo com o PSB, Bessa teria ido até a mesa do relator da comissão e rasgado o documento apresentado pelo GDF. A partir daí, passou a ofender o subsecretário com palavrões.

“Não mete o bico nas minhas coisas! Você está sempre se metendo nas minhas coisas! Vagabundo, cachorro, pilantra, mentiroso, filho de uma égua”, teria dito Bessa, irritado. O deputado nega as agressões.

Sobre a acusação, Edvaldo entrou com um processo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) pedindo indenização por danos morais contra Bessa, mas o caso foi negado pelo juiz Giordano Resende Costa.

Duas acusações
Essa é a segunda representação do PSB contra Bessa durante a atual Legislatura. Em 2016, o partido pediu a perda de mandato do deputado após ele ofender publicamente o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, no plenário da Câmara. Bessa teria chamado o chefe do Executivo distrital de “grande maconheiro”, “bandido” e “safado”. O processo foi arquivado.

Laerte Bessa concorreu à reeleição à Câmara dos Deputados em 7 de outubro, sem sucesso. Ele ficou em 11º lugar na disputa, portanto, fora das oito vagas disponíveis para o DF no Legislativo Federal. O parlamentar recebeu 28.526 votos.

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