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Rede perde senador eleito para o PPS enquanto debate possível fusão

Sem atingir cláusula de desempenho, partido da ex-ministra Marina Silva está na iminência de sofrer uma debandada de quadros

atualizado

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Rafaela Felicciano / Metrópoles
Marina Silva 2
1 de 1 Marina Silva 2 - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

Enquanto debate internamente uma possível fusão com o PPS, a Rede, partido fundado pela ex-ministra Marina Silva, perdeu um dos seus cinco senadores eleitos e está na iminência de sofrer uma debandada de quadros.

Eleito com 474.479 votos em Sergipe, o delegado Alessandro Vieira afirmou, nesta quarta-feira (21/11), que esteve reunido, em Brasília, com a cúpula do PPS para acertar os detalhes de sua transferência para a sigla.

“Esse processo de diálogo com o PPS começou logo após a eleição, quando se constatou que a Rede não alcançou nacionalmente a cláusula de desempenho. A Rede nacionalmente se dividiu em duas alternativas: fusão com o PPS ou permanecer como partido, só que com uma estrutura precária”, disse Vieira.

Segundo o senador eleito, sem a fusão a Rede enfrentaria uma dificuldade orçamentária muito grande já que não terá mais acesso ao Fundo Partidário por não ter atingido 1,5% dos votos válidos, distribuídos em nove estados.

“O partido deve caminhar para a fusão. Nós, do grupo que compõe a Rede em Sergipe, entendemos que era oportuno antecipar esse movimento”, afirmou Alessandro Vieira.

Futuro da legenda
A Rede vai definir seu futuro em uma reunião marcada para os dias 19 e 20 de janeiro de 2019. Já o PPS marcou sua convenção, na qual vai mudar de nome, estatuto e programa, para o dia 26 de janeiro

O senador eleito faz parte do Renova e do Acredito, dois grupos de renovação política que entrarão no partido que nascerá a partir do PPS. Com a saída de Vieira, a Rede passa a ter quatro senadores, mas parte dele também pode migrar para outras legendas caso a fusão não dê certo.

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