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Procuradoria-Geral vai abrir novo inquérito para investigar Aécio

O tucano será investigado por suspeita de recebimento de valores supostamente desviados das obras da Cidade Administrativa

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Aécio Neves
1 de 1 Aécio Neves - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após a homologação das delações de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai abrir novo inquérito para investigar o senador Aécio Neves (PSDB). O tucano será investigado por suspeita de recebimento de valores supostamente desviados das obras da Cidade Administrativa na gestão de Aécio no governo de Minas Gerais (2003 a 2010). As informações são do Buzzfeed.

O empreendimento foi orçado em R$ 500 milhões, mas teria alcançado a cifra aproximada de R$ 2 bilhões. A PGR vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para abrir o inquérito. Na condição de senador, Aécio tem foro privilegiado na Corte máxima.

O tucano teria recebido dinheiro de empreiteiras contratadas para a construção da Cidade Administrativa, entre elas a Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez, todas citadas no esquema de cartelização e propinas instalado na Petrobrás entre 2004 a 2014 e desmascarado pela Operação Lava Jato.

Procurada, a assessoria do senador informou que não ia se manifestar e encaminhou uma nota do PSDB de Minas (confira abaixo).

“Trata-se de assunto requentado. O PSDB MG desconhece a suposta decisão da PGR e rechaça as também supostas acusações em relação ao senador Aécio Neves. O partido informa que os valores citados estão equivocados. Nunca houve um orçamento no valor de R$ 500 milhões. Tal cifra surgiu apenas como estimativa, sem estar amparada em projeto ou orçamento, quando da primeira ideia de construção de outro projeto em outro local.

Informa também que o valor licitado da obra foi de R$ 949.371.880,50. O PSDB MG contesta  insinuação de irregularidade e informa que  o edital da licitação foi previamente apresentado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas e  todos os procedimentos foram acompanhados e auditados por empresa externa ao Estado contratada via licitação.

Informamos ainda que o senhor Oswaldo Da Costa nunca teve atuação informal nas campanhas do PSDB com as quais colaborou, tendo sempre atuação formal e conhecida na arrecadação de recursos nas campanhas do PSDB.”

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