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Previ diz que documentos foram entregues à Polícia Federal

Fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil afirmou também que possui um “modelo de governança maduro e transparente”

atualizado

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Banco do Brasil
1 de 1 Banco do Brasil - Foto: Wikimedia

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil que é um dos alvos da Operação Greenfield deflagrada pela Polícia Federal nesta segunda-feira (5/9), afirma que possui um “modelo de governança maduro e transparente” e que reforçou seu “compromisso com o aprimoramento do sistema de Previdência Complementar Fechado”. Após a operação realizada pela PF, a Previ frisou que “toda a documentação requerida foi disponibilizada”.

“A Previ possui um modelo de governança maduro e transparente, um corpo técnico qualificado e as decisões de investimento são pautadas por políticas e diretrizes bem definidas, que sempre buscam a remuneração adequada do capital no longo prazo. É importante lembrar que todas as decisões são colegiadas, pautadas em análises técnicas”, diz o fundo por meio de nota.

No mesmo documento, o fundo destaca que no âmbito da CPI dos fundos de pensão, concluída recentemente, “o relatório final da investigação confirmou a boa governança” do fundo. E completa que “nenhum dirigente ou executivo da entidade estava entre as pessoas indiciadas pela comissão, assim como qualquer constatação de irregularidades do fundo.”

Por fim, a Previ se colocou à disposição da Justiça e das instituições brasileiras para prestar esclarecimentos. “A entidade segue confiante na solvência e liquidez de seus planos e firme na sua missão de pagar benefícios aos seus mais de 200 mil associados.”

A operação desta segunda é uma ação conjunta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Ministério Público Federal (MPF), da Polícia Federal e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

O objetivo do trabalho é apurar crimes de gestão temerária e fraudulenta cometidos contra Funcef, Petros, Previ e Postalis. O trabalho conta com a colaboração do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Caixa.

Santander
O Santander Brasil informou que as investigações da Operação Greenfield não têm relação com o banco, mas com fundos de investimentos envolvidos, além da Sete Brasil. A PF solicitou, segundo o banco espanhol, alguns documentos relacionados aos fundos Funcef, Global, Petros, Previ e à Sete Brasil.

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