metropoles.com

Presidente da CPMI da JBS nega adiar depoimento de Wesley Batista

Senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) ponderou que postergar a oitiva “certamente traria prejuízos”. Depoimento está agendado para esta quarta

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação/JBS
wesley-batista1
1 de 1 wesley-batista1 - Foto: Divulgação/JBS

O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, negou nesta terça-feira (7/11) pedido formulado por Wesley Batista para adiar seu depoimento ao colegiado, previsto para esta quarta (8). O sócio da empresa investigada alegou que precisava ser comunicado com antecedência “para se preparar”. No entanto, de acordo com o parlamentar, postergar a oitiva “certamente traria prejuízos”.

“A referida reunião foi marcada em conjunto com outro colegiado, a CPI do BNDES do Senado, de modo que tal data foi combinada há semanas, conciliando a agenda das duas comissões. Assim, seu adiamento acarretaria dificuldade na definição de um novo dia para a oitiva do peticionário”, argumentou o senador tucano.

Em sua decisão, Ataídes Oliveira destacou que a Polícia Federal já deu início ao traslado para trazer Wesley de São Paulo, onde está preso desde 13 de setembro, a Brasília. O irmão de Joesley Batista deve chegar ainda nesta terça à capital da República.

Convocação
Nos pedidos apresentados pelo relator do colegiado, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), ele justifica a convocação de Joesley e Wesley devido ao fato de o grupo J&F ter sido “grande beneficiário de empréstimos obtidos no BNDES e de investimentos realizados pela BNDESPAR”.

“Há conhecimento notório de que o grupo teria sido um dos maiores beneficiários individuais de recursos do BNDES, em valores superiores a R$ 8 bilhões. As circunstâncias em que as transações ocorreram constitui matéria de grande interesse para esta CPI, sobretudo no que tange ao contraditório, uma vez que, até o momento, somente se dispõe da versão apresentada pelos representantes do Banco”, diz trecho do requerimento aprovado.

Prisão
A detenção dos irmãos Batista foi determinada pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, a pedido da PF, que investiga o uso indevido de informações privilegiadas em transações no mercado financeiro ocorridas entre abril e 17 maio de 2017 – data da divulgação de informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada firmado por ambos e a Procuradoria-Geral da República (PRG).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?