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Pitombo reclama que acusados não foram ouvidos pela PGR

O Advogado de defesa do ministro Moreira Franco disse que a denúncia da Procuradoria-Geral da República se deu por perseguição política

atualizado

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HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO
Moreira Franco
1 de 1 Moreira Franco - Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO

Advogado de defesa do ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Antonio Pitombo foi na linha das defesas do presidente Michel Temer e do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e disse, nesta terça-feira (10/10), que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) se deu por perseguição política. Os três foram denunciados pelo Ministério Público por organização criminosa.

Pitombo afirmou que a PGR recorreu a método “persecutório” generalizado contra a classe política. “Vergonha, vergonha, vergonha”, declarou, em discurso durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Segundo ele, historicamente a imputação por organização criminosa vem sendo usada por políticos para perseguir seus inimigos. “Nenhum de nós consegue entender por que a PGR teve tanta pressa”, afirmou.

O advogado defendeu que a Câmara não pode ficar apenas na briga entre os partidos e precisa reagir. Para ele, é inaceitável que a denúncia seja apresentada como uma estratégia persecutória. Na avaliação dele, a rejeição da denúncia representará uma “posição”, um recado da Casa para o acusador público de que é preciso cumprir a lei e só culpar pessoas quando a Polícia Federal tiver investigado o crime e quando houver provas concretas.

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