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Pimentel justifica ausência em ato de campanha e nega atrito com Dilma

Candidato à reeleição ao Palácio da Liberdade afirmou que tem de conciliar o governo com agenda eleitoral

atualizado

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Reprodução/Estadão
ELEIÇÕES 2014
1 de 1 ELEIÇÕES 2014 - Foto: Reprodução/Estadão

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), candidato a reeleição, negou nesta segunda-feira (27/8) estar em atrito com a presidente cassada Dilma Rousseff (PT), postulante uma cadeira no Senado pelo estado, alegando ter cumprido poucos compromissos eleitorais na primeira semana de campanha em razão de sua agenda de governo.

“Eu sou governador do estado, não tenho todo o tempo disponível para a campanha. Minha prioridade é cuidar dos problemas do Estado”, disse Pimentel, após conceder entrevista à TV Record Minas, admitindo prejuízos à sua tentativa de reeleição estando nessa condição.

No último sábado, Pimentel era esperado no lançamento da candidatura da deputada estadual Marília Campos (PT) à reeleição, com a presença de Dilma. No entanto, o governador disse ter sido convocado para uma reunião em Brasília e, portanto, não teve como comparecer ao evento.

Pimentel negou a existência de algum atrito entre ele e Dilma. Após a convenção estadual do PT, os dois teriam discordado em razão da possível entrada do MDB na coligação majoritária petista em Minas. “A presidente fez uma observação que eu acho justa. Mas essa questão está superada, porque o MDB fez outra coligação.”

Dilma não queria compor com deputados emedebistas que foram favoráveis ao seu impeachment, em 2016. “Eu queria o MDB estadual, que foi nossa base, continuou conosco. Esse não tem nenhum constrangimento”, afirmou o governador, que tem como vice o emedebista Antônio Andrade, ex-ministro de Dilma.

Em abril deste ano, o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes, candidato ao governo pelo MDB, aceitou dar prosseguimento a um processo de impeachment contra Pimentel.

Questionado sobre a disputa presidencial, o governador mineiro criticou Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, e Jair Bolsonaro, postulante do PSL. “Se acontecer a tragédia de eleger um presidente com o perfil de algum desses que foi mencionado, aí o Brasil caminha para o abismo”, disse Pimentel.

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