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Onyx descarta saída de ministro do governo após prisão de assessor

A Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária nesta quinta-feira (27/06/2019)

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
29/01/2019 Reunia?o do Conselho de Governo
1 de 1 29/01/2019 Reunia?o do Conselho de Governo - Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta quinta-feira (27/06/2018) que a prisão de Mateus Von Rondon, assessor e braço direito do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, não tem “nada a ver” com o governo e é preciso aguardar as investigações sobre o caso.

“Essa situação está sob investigação. Isso não é novo, volta e meia ‘requenta’. Tem que aguardar a conclusão”, comentou o ministro. Onyx descartou a possibilidade de Álvaro Antônio deixar a pasta do Turismo.

Nesta quinta, a Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão e três de prisão contra um assessor especial e outros dois ex-assessores do ministro nesta quinta-feira, em Minas Gerais e em Brasília. Eles são suspeitos de desviar recursos do Fundo Eleitoral por meio de candidatas laranja.

Algumas dessas mulheres já prestaram depoimento à polícia e confirmaram a participação do ministro do esquema no diretório do PSL — partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) — em Minas Gerais.

“Não há, até o presente momento, nenhuma denúncia formalizada, estamos em um momento de investigações. O ministro continua fazendo o seu trabalho, servindo o país. Ele já reiterou mais de uma vez que não tem nenhum envolvimento nessa questão”, defendeu.

O chefe da Casa Civil afirmou que as atividades seguem normais na pasta chefiada por Álvaro Antônio. “O governo continua confiando no seu ministro e aguardando com serenidade e tranquilidade as investigações”, completou.

Onyx apontou acusou governos anteriores de manter esquemas de corrupção e que o caso não vai gerar tensão entre os ministérios. “É importante dizer que, se a gente voltar nos últimos anos, dificilmente passava um mês sem um caso de corrupção. Já o presidente Bolsonaro entra no seu sétimo mês e vai ficar os 48 sem o menor problema”, finalizou.

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