OABs reagem a Bolsonaro e fazem campanha contra turismo sexual
Nas cartilhas de divulgação é possível ler frases como “as mulheres brasileiras não são atração turística e não estão à disposição”
atualizado
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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu reagir à fala do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), sobre “quem quiser vir ao Brasil fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. As seccionais da entidade pelo país, incluindo a do Distrito Federal, fizeram cartilhas de divulgação para uma campanha contra o turismo sexual.
Nas imagens, é possível ler frases como “as mulheres brasileiras não são atração turística e não estão à disposição”. Confira:
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Paraná Divulgação
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Mato Grosso do Sul Divulgação
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Mato Grosso do Sul Divulgação
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Rio Grande do Sul Divulgação
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São Paulo Divulgação
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Santa Catarina Divulgação
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Mato Grosso do Sul Divulgação
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Brasília Divulgação
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Amazonas Divulgação
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Rio de Janeiro Divulgação
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Goiás Divulgação
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Alagoas Divulgação
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Piauí Divulgação
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Minas Gerais Divulgação
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Ceará Divulgação
Entenda
Semana passada, o chefe do Executivo federal declarou que, ao apontar a existência de um suposto “kit gay”, começou a “tomar pancada do mundo todo”. “Eu comecei a assumir essa pauta conservadora. Essa imagem de homofóbico ficou lá fora”, afirmou.
A declaração polêmica sobre as mulheres veio na sequência: “Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, [o Brasil] não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay aqui dentro. Temos famílias”.
A fala do chefe do Executivo repercutiu negativamente nas redes sociais e com entidades feministas, que repudiaram as declarações e a consideram “incentivo ao turismo sexual”.
O escritor brasileiro Paulo Coelho também criticou o presidente da República, dizendo: “mulheres brasileiras não são uma commodity”.
