metropoles.com

Não há acordo para votar fundo eleitoral aprovado no Senado, diz Maia

Segundo presidente da Câmara, deputados ainda não fecharam questão sobre reserva para bancar campanhas eleitorais em 2018

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodrigo Maia
1 de 1 Rodrigo Maia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na noite desta segunda-feira (2/10), que ainda não há acordo entre os parlamentares da Casa para votar o projeto do Senado que cria um fundo eleitoral para bancar campanhas a partir de 2018. Ele disse que só colocará a proposta já aprovada pelos senadores em votação na Câmara se PR e PRB mudarem de ideia e decidirem apoiar a criação do fundo.

Maia ressaltou que ainda não há acordo mesmo com um possível compromisso de veto do presidente Michel Temer a partes polêmicas do projeto. Mais cedo, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que procuraria Temer para pedir que vetasse trecho que só permite o uso do Fundo Partidário para bancar campanhas majoritárias. Deputados são contra a medida e querem que essa reserva possa ser usada também em campanhas proporcionais.

Segundo o presidente da Câmara, caso não haja concordância sobre o financiamento de campanha, colocará em votação apenas o projeto de lei relatado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP). A proposta prevê uma série de alterações na legislação eleitoral, como limite para doação de pessoas físicas e autodoação de candidatos. Um novo parecer sobre o projeto deve ser lido até esta terça (3), no plenário da Câmara, segundo Maia.

Coligações
O parlamentar fluminense também se colocou contra eventual antecipação do fim das coligações em eleições proporcionais. Como informou mais cedo o presidente do Senado, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgar nesta semana uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) antecipando para 2018 o fim das coligações. Para Maia, isso não seria necessário, uma vez que Câmara e Senado já aprovaram proposta que acaba com coligações somente a partir de 2020.

Denúncia
Durante entrevista nesta segunda, o presidente da Câmara reafirmou que marcará para 23 ou 24 de outubro a votação no plenário da Casa da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). Maia disse que já pediu à assessoria técnica da Câmara que não libere viagens em missão oficial para deputados nesse período, para que todos estejam presentes na votação.

O parlamentar fluminense também voltou a se colocar contra a votação em separado da denúncia contra Temer e os ministros. Segundo ele, os três foram denunciados por um crime correlato – organização criminosa – e, por isso, devem ser julgados juntos. “Essa questão não é da Câmara, é do Supremo”, afirmou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?