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Movimentos pró e contra impeachment começam a ocupar a Esplanada

Após o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anular a tramitação do processo contra a presidente Dilma Rousseff, grupos marcaram atos distintos em frente ao Congresso Nacional

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
muro, esplanada dos ministérios, manifestação
1 de 1 muro, esplanada dos ministérios, manifestação - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Reflexo da atual situação política do país, a Esplanada dos Ministérios mais uma vez está dividida nesta segunda-feira (9/5). Após o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anular a tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional, manifestantes pró e contra a petista marcaram atos para o fim desta tarde.

A Polícia Militar do DF (PMDF) informou que os batalhões estão de prontidão e que monitora toda a situação. De acordo com a corporação, até o momento não há registros de confusão e nenhuma via foi bloqueada.

Os militantes de movimentos sociais e do PT, que ocupavam o Salão Nobre do Palácio do Planalto, desocuparam o local no início da tarde. No entanto, cerca de 40 pessoas, que fizeram o protesto em resistência ao impeachment, agora, estão reunidas na Praça dos Três Poderes, em frente ao Planalto.

Dois dos principais coletivos de oposição à chefe do Executivo, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua Brasil, usaram as redes sociais para convocar seguidores a pressionarem o Senado a manter o rito definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Mesmo após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sentenciar que vai manter a votação do impeachment, os oposicionistas decidiram manter o convite para os protestos. Segundo a PMDF, 70 militantes ocupam a Alameda das Bandeiras.

Para a coordenadora do Vem pra Rua Brasil no Distrito Federal, Malu Furtado Guedes, 43 anos, o ato desta segunda servirá para a população colocar para fora toda a indignação sentida com o anúncio do deputado Waldir Maranhão. “Os políticos não podem esquecer que as pessoas têm voz”, apontou.

No último fim de semana, as autoridades brasilienses começaram a erguer o muro de metal que vai dividir novamente os manifestantes contra e a favor do afastamento de Dilma Rousseff.

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