Mitos eleitorais: as urnas eletrônicas podem ser fiscalizadas
Seis meses antes das eleições, a Justiça libera programas que serão utilizados para que o MPF, OAB e partidos possam fiscalizar votos
atualizado
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Em todo ano de eleição, informações desencontradas e afirmações infundadas confundem o eleitor. São os chamados “mitos eleitorais”. Antes de ir às urnas e escolher o presidente, os governadores e o senadores de cada estado, além dos deputados federais e estaduais, os eleitores podem contar com mais uma série de checagens da Lupa. Desta vez, a agência publica textos e vídeos que combatem a desinformação em torno do processo eleitoral. No terceiro capítulo, a pergunta é sobre as urnas eletrônicas: é verdade que elas não podem ser fiscalizadas? Confira o resultado da checagem:
“Não é possível fiscalizar a urna.”
A fiscalização da urnas – também chamada de auditoria – não só pode, como é realizada pela sociedade. Seis meses antes das eleições, a Justiça Federal libera os programas que serão utilizados para que o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e representantes dos partidos políticos possam fiscalizar.
A votação paralela também serve como um meio de fiscalização. Urnas aleatórias são retiradas de cada seção de todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e submetidas a esse processo. Os votos são registrados tanto no meio eletrônico quanto no papel. Ao final do dia, os dois registros de votação são comparados.
Importante lembrar que todos os votos são assinados digitalmente e criptografados. O boletim da urna é um meio de segurança extra. Ele é impresso por cada seção depois do final da votação e pode ser acessado por cada eleitor utilizando um leitor de QR Code.
Assista ao vídeo produzido pelo Por Quê? em parceria com a Lupa e compartilhe esse material nas suas redes sociais: