metropoles.com

MBL entra com recurso no TSE para barrar candidatura de Lula

O processo está sob a relatoria do ministro Admar Gonzaga. Ele cuida de três casos relacionados à campanha do PT à Presidência

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
julgamento de Lula no TRE4 – reunião PT
1 de 1 julgamento de Lula no TRE4 – reunião PT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Movimento Brasil Livre (MBL) entrou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. O pedido do MBL é para o petista ser impedido de registrar sua candidatura e, portanto, estar proibido de praticar atos de campanha, “uma vez que evidentemente inelegível”.

O processo está sob a relatoria do ministro Admar Gonzaga, responsável por cuidar de três casos relacionados à campanha do PT à Presidência da República.

Em julho, a ministra Rosa Weber, atual vice-presidente do TSE, negou o pedido do MBL para desde já impedir o registro de candidatura do ex-presidente, preso e condenado na Operação Lava Jato. A magistrada tomou a decisão por assumir o plantão da Corte durante o recesso do Judiciário.

No jargão jurídico, Rosa Weber “não conheceu da ação”, ou seja, não entrou no mérito do pedido do MBL porque em seu entendimento a ação não tinha legitimidade. A ministra ainda apontou que, à época, sequer havia sido iniciado o período para a realização das convenções partidárias.

Segundo o TSE, após a convenção partidária, o partido tem até o dia 15 de agosto para requerer à Justiça Eleitoral os registros dos candidatos escolhidos.

Ao entrar com recurso na Corte para reverter a decisão de Rosa Weber, o MBL alega que o cenário mudou nas últimas semanas, pois Lula foi oficializado como candidato do PT à Presidência.

Inelegível
Na quarta-feira (1º/8), o advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, advogado de Lula no TSE, disse concordar com as declarações do presidente do TSE, ministro Luiz Fux, sobre o petista estar inelegível. Pereira reconheceu que, hoje, o ex-presidente está enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Ele também ressaltou que a inelegibilidade de Lula é provisória e pode ser afastada por meio de uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Casagrande Pereira, a inelegibilidade pode ser revertida até a diplomação, prevista para ocorrer até o dia 19 de dezembro.

Outro lado
Procurado pela reportagem, o PT informou que não vai se manifestar.

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?