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Líder do PT propõe criação de bloco por “agenda programática”

Estratégia visa evitar o isolamento do partido na oposição

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 PT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pouco depois de o PSL anunciar apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM) para a presidência da Câmara, o líder do PT na Casa, Paulo Pimenta (PT-RS), disse que a prioridade do partido hoje é construir um bloco com os cinco partidos de esquerda, PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL.

“Nossa prioridade é tentar construir um bloco do campo democrático e popular com o PSB, PDT, PCdoB e PSOL para um movimento conjunto em cima de uma agenda programática. Esse nosso movimento não se altera em função da postura do PSL porque tem objetivos maiores”, disse Pimenta.

Três destes partidos (PSB, PDT e PCdoB) articulam um bloco com o objetivo de se diferenciar e isolar o PT na oposição. Embora Pimenta diga que a iniciativa de tentar ampliar o bloco não tenha relação com o apoio do PSL a Maia, parlamentares do partido admitem que a iniciativa é uma reação petista à articulação do PSL.

Para evitar o isolamento, o PT fala em fazer oposição programática e compartilhar o protagonismo do bloco. “Acredito que eles (PSB, PDT e PCdoB) têm a intenção de atuar de maneira articulada dentro da casa. A gente respeita. Estes partidos juntos representam quase 150 votos (na verdade, 136) e podem ser decisivos para qualquer coisa. Cabe aos partidos discutir as estratégias, Não queremos que o PT seja o protagonista único deste movimento”, disse ele.

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