metropoles.com

Justiça Eleitoral recomenda desaprovação de contas de Janaína Paschoal

Advogada que embasou o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff não entregou “relatórios financeiros no prazo”

atualizado

Compartilhar notícia

ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO
Janaina Paschoal
1 de 1 Janaina Paschoal - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO

A Justiça Eleitoral recomendou, nesta quinta-feira (22/11), a desaprovação das contas da deputada estadual eleita com a maior votação da história do Brasil, Janaína Paschoal (PSL). A professora universitária e advogada que embasou o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não entregou “relatórios financeiros no prazo”, segundo análise técnica da Seção de Contas Eleitorais. São informações do portal UOL.

De acordo com o parecer da Justiça, que servirá de base para o relator do caso aprovar ou não a prestação de contas, a candidata arrecadou R$ 18,5 mil, mas não enviou os relatórios financeiros desse valor.

A análise técnica considera que por isso há “inconsistência grave que caracteriza omissão de informação tempestiva que obsta o controle concomitante de regularidade das contas pela Justiça Eleitoral, bem como o controle social, podendo repercutir na regularidade das contas finais”. Outro ponto apresentado pelo relatório é a falta de documentos para embasar a prestação de serviços de duas pessoas, no valor total de R$ 4 mil.

Segundo o site da Justiça Eleitoral, a campanha de Janaína recebeu R$ 65,1 mil. Desse total, R$ 58,5 mil são de recursos próprios e R$ 6,6 mil de doação do PRTB, partido do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão.

Presidência da Alesp
Janaína foi eleita com mais de 2 milhões de votos e já havia cogitado disputar a presidência da Casa e disse que almeja ser a líder do partido de maior bancada na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), a partir de março de 2019.

O advogado da deputada, Cristiano Vilela, disse que a deputada já tinha apresentado todos os documentos à Justiça Eleitoral e irá reenviar a prestação de contas à Justiça. Ele negou que exista irregularidades nas contas.

“Com todo respeito ao setor técnico, pela experiência nossa é relativamente comum passar alguma coisa em branco nas prestações de contas, mas em situações como essa nos manifestamos e juntamos a documentação para esclarecer. Com certeza o relator, quando receber o processo, perceberá que os documentos estavam em dia”, afirmouVilela.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?