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Irmão de Geddel “some” e é notificado pelo Conselho de Ética

Foram cinco tentativas de comunicação com Lucio Vieira Lima presencialmente. O parlamentar não registra presença na Casa desde 10/4

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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1 de 1 Lucio-Vieira-Lima-1024×683-fabio-rodrigues-pozzebom-agencia-brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O “sumiço” do deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) obrigou o Conselho de Ética da Câmara a notificá-lo por meio dos diários oficiais da União e da Câmara sobre o processo que o envolve no colegiado. De acordo com a Casa, foram cinco tentativas frustradas de notificar o emedebista presencialmente. O parlamentar não registra presença no trabalho desde 10/4.

Lúcio é acusado de quebra de decoro parlamentar no caso do bunker com R$ 51 milhões em malas de dinheiro apreendidas pela Polícia Federal em Salvador. Com base nesse caso o emedebista e seu irmão, o ex-ministro preso Geddel Vieira Lima (MDB-BA), tornaram-se réus essa semana no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O processo no Conselho de Ética estava parado desde 10/4, quando foi aprovado parecer preliminar pelo prosseguimento do caso. Após a notificação, Lúcio deverá apresentar sua defesa por escrito até 24 de maio. Depois, o relator do processo, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), terá mais 40 dias para ouvir testemunhas e recolher provas e outros 10 dias para elaborar seu parecer.

O relator pretende usar todo o período a que tem direito para apresentar o relatório. “Quem tem prazo não tem pressa. Se eu começar a me antecipar muito, corro o risco de ser processado por cerceamento de defesa. Então, é preciso muita parcimônia”, afirmou. Ele dará a Lúcio “o devido direito de se defender, do processo legal e da ampla defesa”.

Cumpridos todos esses prazos, o processo do emedebista só será votado no Conselho de Ética no segundo semestre deste ano, quando o número de sessões na Câmara estará reduzido em razão da campanha eleitoral.

Depois de votado no colegiado, Lúcio poderá ainda recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Somente após essa fase o caso seguirá para votação no plenário. Procurado, o emedebista não respondeu as mensagens enviadas pela reportagem.

Maluf
O Conselho de Ética ainda não notificou o deputado preso Paulo Maluf (PP-SP). O processo do parlamentar paulista foi instaurado no mesmo dia do de Lúcio. Segundo servidores do colegiado, o conselho aguarda saída de Maluf do hospital e a definição oficial do endereço em que ele cumprirá a prisão domiciliar na capital paulista. A partir daí, servidores do colegiado vão a São Paulo notificar o deputado.

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