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Guedes sobre estatais: “São filhos que fugiram e hoje são drogados”

Declaração foi proferida nesta sexta-feira (8/2), em evento na sede do BNDES sobre plano de privatizações

atualizado

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Paulo Guedes – ministro da Economia
1 de 1 Paulo Guedes – ministro da Economia - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante uma agenda para apresentar o plano de desestatização de empresas públicas federais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que estatais são como “filhos drogados que fogem dos pais”.

A frase foi dita nesta sexta-feira (8/2), na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), durante evento sobre o setor elétrico. As informações foram veiculadas pelo jornal O Globo.

O ministro defendeu “que é preciso vender todas as estatais”, enquanto o presidente Jair Bolsonaro e militares do governo demonstram apego a algumas.

Estatais
O governo conta hoje com 135 estatais, das quais 117 do setor produtivo e 18 na área financeira. Entre as principais estão Banco do Brasil, Caixa, BNDES, Correios, Petrobras e Eletrobras.

A venda de subsidiárias dessas empresas, no entanto, gera recursos para a respectiva holding, e não para a União. O impacto para o Tesouro Nacional só ocorreria por intermédio da arrecadação de impostos ou por dividendos.

Possuem estatais sob sua supervisão e devem receber ofícios do secretário especial do PPI, Adalberto Vasconcelos, os ministérios de Minas e Energia; Economia; Infraestrutura; Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Agricultura; Defesa; Saúde; Educação e Desenvolvimento Regional, além da própria Presidência da República.

A decisão final a respeito do futuro dessas empresas passa pelos ministérios setoriais, que podem fazer sugestões e alterações nos planos do PPI.

Uma barreira aos planos do governo é a situação econômico-financeira das empresas candidatas à privatização. Desde 2016, a União conseguiu privatizar sete distribuidoras de energia que pertenciam à Eletrobrás. Porém, a única que rendeu bônus para a União foi a Celg, de R$ 2,2 bilhões. (Com informações da Agência Estado).

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