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GSI não acompanha investigações sobre ameaça terrorista a Bolsonaro

Na última terça (1º/1), a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu três homens suspeitos de integrarem a facção

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
posse Bolsonaro
1 de 1 posse Bolsonaro - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse desconhecer o andamento das investigações sobre o suposto grupo terrorista que fez ameaças contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na última terça (1º/1), a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu três homens suspeitos de integrarem a facção. O GSI é o responsável pela segurança do presidente.

“Houve a suspeita. Houve prisão. Não estou acompanhando o inquérito. É da alçada da Polícia Federal”, afirmou Heleno, durante entrevista na tarde desta quinta-feira (3/1).

Conforme revelou o Metrópoles, o suposto grupo terrorista reivindicou a confecção e o abandono de um artefato explosivo próximo ao Santuário Menino Jesus, em Brazlândia, na véspera de Natal (24). O possível ataque à posse presidencial seria mais uma etapa das atividades do grupo.

Um dos presos teria tripla nacionalidade e viajaria para o exterior com frequência. Todos foram detidos após a Justiça expedir mandados de prisão temporária. Logo após as detenções, o blog mantido pela chamada Sociedade Secreta Silvestre parou de ser atualizado. O fato fez os investigadores acreditarem que o trio teria envolvimento com as ameaças.

A apuração do caso teve participação de setores de inteligência da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Investigação (Abin).

No domingo (30/12), o antecessor de Augusto Heleno à frente do GSI, o ex-ministro e general Sérgio Etchegoyen, confirmou que as ameaças de atentado contra o novo presidente eram reais. Durante o último ensaio geral da cerimônia de posse, o militar ressaltou que a preocupação das autoridades era com Bolsonaro e todas as pessoas que acompanhariam as festividades ligadas à transmissão do mais alto cargo da República na Esplanada dos Ministérios.

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