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“Governo não pode parar por causa da Lava Jato”, diz Padilha

O ministro citou que o Planalto precisa se concentrar em fazer investimentos em rodovias e adotar medidas microeconômicas para gerar emprego

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Eliseu Padilha
1 de 1 Eliseu Padilha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou na manhã desta terça-feira (17/1), que o vice-presidente de Governo da Caixa, Roberto Derziê de Sant’Anna, não deve ser afastado do cargo.

Ao comentar que Derziê foi citado como envolvido no esquema de corrupção que teria predominado no banco público sob comando do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Padilha destacou em entrevista à Rádio Gaúcha que ele é servidor de carreira e que um afastamento seria possível apenas com processo administrativo.

“Pelo que eu conheça, não (será afastado do cargo)”, disse o ministro. Além disso, ele destacou que “no passado”, Derziê também havia ocupado cargo em vice-presidência do banco.

Lava Jato
Comentando a Operação Lava Jato e a delação da Odebrecht, Padilha reconheceu que há referências de que a colaboração premiada dos executivos e o acordo de leniência da empresa pode atingir mais de 200 políticos no país, inclusive ministros do presidente Michel Temer (PMDB). Padilha ressaltou que o governo deve governar e não se pautar pelas investigações da operação.

“O governo não pode se pautar pelo que seja a ação da Lava Jato. A operação tem que ser livre, é louvada por todos nós. O governo tem que governar”, disse. O ministro citou que o Planalto precisa se concentrar em fazer investimentos em rodovias, como na BR-116, no Rio Grande do Sul e adotar medidas microeconômicas para gerar emprego. “O governo tem que governar, senão vamos paralisar para acompanhar o que é a ação da Lava Jato.”

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